Triste realidade: dói na alma ver tantos morando nas ruas

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 28/02/2020
Horário 04:19

Na edição de ontem, trouxemos uma triste realidade. Em três anos, houve um aumento de 49% na quantidade de pessoas cadastradas pela SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) que estão morando nas ruas de Presidente Prudente. Dói na alma, de quem tem coração, e se compadece pela situação do próximo, passar pelas ruas em vários pontos da cidade e constatar que tal informação é verídica.

Segundo a titular da SAS, Luzia Fabiana Sales Macedo, esse aumento se dá por dois motivos: desemprego e problemas com álcool e drogas. Ela enfatiza que a primeira situação, sempre existiu, acentuando com a crise financeira que assolou todo o país nos últimos anos. Aí cabem aspas. “Dar oportunidade a quem não tem experiência não seria uma solução para diminuir o quadro absurdo de desempregados em todo o Brasil? Tudo bem que em determinados cargos se faz necessário sim a experiência. Mas, chega a ser inacreditável tal exigência para funções que ‘qualquer um pode fazer’”.

A outra vertente mencionada pela secretária são os problemas com os vícios em álcool e drogas! Esta é outra realidade que entristece demais! Aqueles que querem dinheiro fácil jogam no fundo do poço quem tem a mente fraca.

Cuidado ao passarem pela Rua Mendes de Moraes, próximo à esquina da Avenida Tancredo Neves, porque você pode atropelar uma das dezenas de pessoas, que mais parecem zumbis, que vivem dia e noite ali na linha férrea.

Infelizmente, muitas dessas pessoas não têm mais perspectiva nenhuma de vida. A maioria dos familiares sofre, e outra parcela acaba desistindo. O Creas POP (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua), que também atende famílias e outros nas mais diversas situações de vulnerabilidade social ou violação de direitos, é quem cuida dessas pessoas.

Mas, a sociedade em geral pode ajudar estes seres humanos de alguma forma. Ok, que às vezes não dá para entender porque alguém se coloca numa situação dessas, mas... façamos a nossa parte. Se alguém te pedir um prato de comida, dê. Se tiver um suco ou uma água gelada, ofereça para acompanhar sua refeição.

O município faz o trabalho de reinserção, que é lento, trabalhoso... façamos o nosso de amar ao próximo como a nós mesmos!

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