Turismo: a união das experiências físicas e digitais com o metaverso

A palavra “metaverso” foi utilizada pela primeira vez em 1992, no livro “Snow Crash”, de Neal Stephenson. Mas esse nome se popularizou apenas em outubro de 2021, por conta de Mark Zuckerberg, criador do Facebook. O empresário anunciou que a organização Facebook passaria a se chamar meta, e essa mudança tem como objetivo ampliar o recurso do metaverso.
Mas o que isso significa? O metaverso é um novo ambiente virtual compartilhado que simula o mundo real. Essa realidade é o assunto do momento, pois tem recebido grande investimento de marcas como Microsoft, Apple, Nike, Renner, Itaú, Netflix, Amazon e McDonald's. No setor turístico temos como, por exemplo, a Boeing, que está construindo o seu próximo modelo de avião em um local colaborativo virtual com engenheiros espalhados pelo mundo inteiro. Incrível, não? O que tem ficado claro até aqui é que a intenção das empresas é unir as experiências físicas e digitais.
Por mais de 100 anos, a Disney redefiniu o entretenimento e aproveitou a tecnologia para dar vida às suas histórias de maneiras importantes e profundas e agora não será diferente. Por isso, a organização também é uma das pioneiras a impulsionar esse conceito. A empresa nomeou Mike White como vice-presidente sênior de Next Generation Storytelling e Consumer Experiences para coordenar toda a estrutura do metaverso da corporação. 
Hoje, estamos com a oportunidade de conseguir conectar os universos e criar novas realidades, onde o limite será apenas a nossa imaginação. E nós, agentes de viagens, podemos utilizar isso ao nosso favor. 
Imagine que agora você poderá ter a oportunidade de colocar o óculos virtual e entrar em um apartamento de um resort e ter a experiência de conhecer cada detalhe deste local. Essa ferramenta será um complemento para motivar as pessoas a conhecerem os lugares presencialmente, transformando essa “experiência virtual” em experiência real!
Isso já acontece, mas de outra forma. Quando surgiram as redes sociais, principalmente o Instagram e YouTube, as pessoas assistiam programas e postagens de locais paradisíacos e passaram a querer viajar ainda mais para vivenciarem essas experiências.
Atualmente, uma marca que não está presente nas redes sociais não é vista. Com o metaverso será igual. Em um futuro próximo, as empresas que não se encontrarem nesse ambiente estarão literalmente perdendo potenciais clientes e dinheiro. 
Cerca de 32% da população mundial nasceu com a internet: a famosa geração Z - pessoas que vieram ao mundo entre 1995 a 2010. Ou seja, há mais de 2,5 bilhões de pessoas entre 20 e 30 anos que estão no mercado de trabalho e aptas a investir em experiências inusitadas com tecnologia. E vale ressaltar que as gerações seguintes estão imersivas no mundo online desde bebê. Todos eles são potenciais clientes. 
O futuro chegou e o turismo, em especial os agentes de viagens, irão se beneficiar muito com essa tecnologia. O mundo real do turismo sendo precedido do virtual pra encantar o turista.
 

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