Ultramaratonistas prudentinos vivem magia e superam desafios na prova BR-Ultramarathon

Geane Francisco e Fabio Fujimoto, que participam na modalidade revezamento, largaram hoje em Águas da Prata e pretendem cruzar a linha de chegada em Paraisópolis (MG) no domingo

Esportes - OSLAINE SILVA

Data 11/01/2024
Horário 21:49
Foto: ce
Fabio Fujimoto e Geane na largada em Águas da Prata, na manhã de ontem
Fabio Fujimoto e Geane na largada em Águas da Prata, na manhã de ontem

Magia, fé, desafios, superação, esporte, qualidade de vida! Novamente os ultramaratonistas de Presidente Prudente, que estão na modalidade revezamento, Geane Francisco Pereira, professora da rede municipal que é treinada por Eliseu Sena da APA (Associação Prudentina de Atletismo) e o veterinário Fabio Fujimoto, por Letícia de Mattos Oishi da Sinérgica Assessoria, participam da BR Ultramarathon - 217 km (quilômetros). Eles iniciaram na manhã de hoje em Águas da Prata (SP), onde foi dada a largada, e encerrarão o percurso em Paraisópolis (MG), provavelmente no domingo.

Fabio diz que é uma prova muito difícil, por conta do terreno ser bastante irregular, tem muita subida, altimetria, muitas descidas perigosas, além da distância. “Mas é muito prazeroso. Primeiro que o lugar é mágico. A paisagem é maravilhosa. Depois, pelo desafio. É o Caminho da Fé, então é cheio de capelinhas, de placas motivacionais, com dizeres de fé, de amor, é mágico!”, exclama o veterinário, que faz a prova pela quarta vez, sendo essa a segunda correndo e outras duas de bicicleta. “E vou voltar! Esse lugar é muito bonito, é mágico demais. Todos precisam conhecer”, completa o prudentino.

Geane já faz a ultramaratona pela sexta vez. Segundo ela, na primeira foi os 135 km. Na segunda, 217 km solo. Na terceira, 217 km revezamento dupla. Depois mais 58 km solo. Na quarta vez, 217 km quarteto, mais solo 58 km. “Realmente a BR-Ultramarathon é a prova mais difícil do Brasil, mas ela é incrível. E é um lugar com bastante morros. Eu subi hoje o Pico do Gavião, que chega a 1.900 de altimetria. No final da prova, serão mais ou menos 6.000 de altimetria. Por ser uma prova difícil a meta é sempre concluir. O maior prêmio quando fazemos uma prova dessa dimensão é cruzar a linha de chegada”, acentua Geane, que conta com dois carros de apoio e três pessoas que auxiliam na alimentação e hidratação dos atletas durante o percurso.

Cedida

Geane subiu o Pico do Gavião, que chega a 1.900 de altimetria
 

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