Após anos de abandono, o Parque Aquático da Cidade da Criança, em Presidente Prudente, finalmente começa a dar sinais de renascimento. A recente assinatura da ordem de serviço entre a Prefeitura e a empresa Engemais Empreendimentos e Participações Ltda., vencedora da Concorrência Eletrônica nº 05/2025, marca um ponto de virada para um espaço que, por muito tempo, foi símbolo de lazer e orgulho para a população prudentina.
O investimento inicial de R$ 2,4 milhões — com previsão de conclusão em até 18 meses — não apenas viabiliza o início das obras já neste mês de outubro, como também sinaliza um esforço concreto para devolver o parque à cidade até meados de 2027. Um anúncio que reacende as esperanças dos moradores, especialmente das famílias que durante anos aproveitaram a estrutura do complexo aquático.
O fechamento do parque, inicialmente justificado pelas medidas de isolamento impostas pela pandemia de Covid-19, acabou se estendendo por tempo indeterminado. O que era para ser temporário se tornou crônico. A negligência com a manutenção, os problemas estruturais e, sobretudo, a perda das licenças ambientais junto à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) escancararam uma situação lastimável, que comprometeu o pleno funcionamento de um dos principais atrativos turísticos da cidade.
A boa notícia é que o projeto recebeu um importante reforço. Durante visita a Presidente Prudente, o governador Tarcísio de Freitas anunciou a destinação de mais R$ 10 milhões para obras complementares no Parque Aquático — um investimento que amplia significativamente o escopo da revitalização e demonstra o reconhecimento, por parte do Governo do Estado, da relevância do espaço para o turismo regional e para o lazer da população.
Que esta nova fase seja, de fato, o início de um projeto duradouro, sustentável e acessível. O Parque Aquático da Cidade da Criança pode voltar a ser um cartão-postal. Mas, para isso, é essencial que o poder público honre cada etapa do que está sendo prometido agora — com planejamento, responsabilidade ambiental e, acima de tudo, respeito à população que aguarda, com justa expectativa, a reabertura deste importante espaço.
