Uma ponte para a sonhada retomada

É fato que, nos últimos tempos, sonhamos com um retorno gradual e seguro do turismo. Estamos ansiosos para receber a imunização contra o coronavírus e voltar a colocar o pé na areia, respirar o ar fresco da natureza, mergulhar no mar e explorar parques e pontos turísticos. 
Acredito que, após a pandemia, vamos presenciar números crescentes de viagens que foram reprimidas, ou seja, viveremos anos em meses. Quando as pessoas se reconectarem com a maneira de viajar, isso significará muito mais do que conhecer destinos ou reviver momentos alegres; será recuperar a liberdade com mais intensidade.  
Já vemos esses resultados nos Estados Unidos. Programar as férias de verão no Hemisfério Norte já é uma realidade para os estadunidenses. Com o avanço da vacinação em alguns países, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA autorizou viagens para os imunizados. De acordo com a InteleTravel, rede global de consultores de viagens com 60 mil membros, a empresa bateu recorde de reservas em duas datas em março. Os negócios globais da organização apresentaram crescimento de 35% em comparação com 2019, e cerca de 50% dessas consultas são de novos clientes.
O Brasil tem caminhado para alcançar a desejada vacinação em massa, com tendência a seguir os mesmos trajetos. Acredito que o arroz e feijão do brasileiro é poder viajar nas suas tão desejadas férias, descansar e aproveitar alguns dias com sua família e amigos. Estamos com essa necessidade acumulada desde o início de 2020.
O nosso país é conhecido pela alegria, carisma e felicidade, porém, estamos escondendo nossos sorrisos atrás de máscaras. Nessa nova realidade, o turismo também mudará e continuará se transformando. Por enquanto, as viagens com menor tempo de duração e nacionais estão tomando o lugar das mais longas, inclusive internacionais. Os deslocamentos terrestres, isto é, que são feitos de carro ou ônibus, podem ser uma grande aposta para esse (re)começo. Nesse sentido, observa-se a busca por roteiros personalizados e locais mais ligados à natureza e afastados de aglomerações. 
O amanhã do turismo, com certeza, será guiado pelas mãos do agente de viagens. Em tempos de álcool gel, esse profissional será mais requisitado, já que além de te ajudar com opções mais seguras e confiáveis de hotéis, companhias aéreas e transfers que estão seguindo todos os protocolos da OMS (Organização Mundial da Saúde), ele mostrará passeios que combinam com a sua personalidade e objetivo. 
Ao analisar esse mais de um ano de crise, percebi que o turista viaja três vezes: quando sonha, quando realiza e quando relembra. Atualmente, estamos nos lembrando de outras experiências e sonhando com as próximas, mas, em breve, vamos colecionar novas memórias.  
E para uma viagem ainda mais segura, sempre consulte a lista de agências associadas à Aviesp e Abav-SP, disponível no site www.abavspaviesp.com.br/relacao-de-associados/.
 

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