Com mais de 50 anos de história, o curso de Odontologia da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) tem mais um motivo para comemorar: tornou-se o melhor curso do Brasil, com base no CPC (Conceito Preliminar de Curso) divulgado em abril deste ano pelo MEC (Ministério da Educação).
Essa é uma conquista compartilhada por todos os funcionários e alunos, mas que também carrega um processo constante de transformação. A palavra “transformação” é usada pela professora e coordenadora do curso, Claudia de Oliveira Lima Coelho, para relembrar os estudantes que passaram pela instituição até hoje.
“Entre os alunos, a gente recebe um público bem heterogêneo – de escolas públicas, particulares e de cidades de várias partes do país. Então, a gente faz uma transformação. O aluno sai de uma pedra bruta e, como diz um de nossos professores, se torna um cristal. Eles crescem de verdade como pessoas e profissionais”, explica Cláudia.
O resultado do CPC atribuiu a nota máxima para o curso. No ranking das avaliações, ele superou todos os outros existentes no país, tanto em instituições públicas quanto em instituições particulares. “A gente sabia que tínhamos nos saído bem por resultados preliminares – até porque nós sempre tivemos notas boas. Mas esse resultado foi muito bom! Temos trabalhado para, realmente, estar à frente de outras escolas”, afirma.
O curso de Odontologia foi o primeiro da área da saúde a ser implementado pela Unoeste. Atualmente, conta com 44 professores mestres e doutores – e todos passam por treinamentos constantes, segundo a coordenadora. Os laboratórios também garantem o acesso do aluno ao que há de mais avançado em tecnologias.
“O aluno sai com uma formação muito completa. Ele aprende a ser um bom clínico geral, a resolver os problemas que o paciente apresenta como um todo. Por isso, também fazemos uma avaliação bem honesta, apontando sempre onde ele precisa melhorar. Os estudantes dizem que saem diferenciados daqui, com segurança”, afirma.
Foto: Vinícius Pacheco - Atendimentos sempre são supervisionados por professores
A sensação de comemoração é de todos. A estudante Maria Fernanda Costa Santana, do 9º termo de Odontologia, destaca que a nota deixa claro como a universidade se preocupa com a qualidade de ensino.
“É um orgulho estar no curso de Odontologia da Unoeste. O curso nos dá a oportunidade de desfrutar do que há de melhor, com técnicas e equipamentos atualizados que não estão disponíveis em outras faculdades. Sem contar os laboratórios, que são muito completos e nos aproximam ainda mais da nossa prática clínica”, afirma.
Maria Fernanda destaca também a forma de aprendizado dentro do curso. “Bons exemplos são o Arena Lab e a Sala Betha. Sem contar a implementação dos prontuários digitais, que está facilitando nossa rotina clínica. Vale ressaltar o quão capacitado o corpo docente é. O reflexo de tudo isso é a nota máxima”, diz.
O resultado é considerado como a “cereja do bolo” pela Beatriz Menotti, do 3º termo de Odontologia, quando fala de sua formação. “Estar matriculada em um curso com nota máxima e que carrega o título de melhor curso de Odontologia do Brasil, com certeza, abrirá portas e contribuirá para a construção de um currículo de excelência”, relata.
Para a estudante, a prática clínica e as atividades de extensão são as que mais contribuem para a sua preparação. “Acredito que essa vivência inicial com os pacientes me ajudou a desenvolver um olhar mais sensível, que não enxerga apenas a doença, mas sim o paciente como um todo. Procuro participar de todas as atividades oferecidas, vivendo intensamente cada experiência proporcionada pelo curso”, pondera.
Foto: Vinícius Pacheco - Curso conta com laboratórios, práticas clínicas e metodologia ativa
O papel transformador do curso de Odontologia chega a toda a sociedade do oeste paulista – tanto pelas atividades de extensão em escolas e unidades de saúde quanto nos atendimentos da clínica que fica no Campus 1. Eles abrangem público de todas as idades e de várias condições de saúde bucal.
O Caleb, de 3 anos, deu bastante risada enquanto era atendido na clínica pediátrica. Isso foi possível graças ao “jogo de cintura” e a empatia dos estudantes. “Eu acho muito importante esse serviço, porque os alunos aprendem bastante e têm muita paciência. Meu filho sempre foi muito bem acolhido. Às vezes, nem achamos profissionais adequados para atender crianças no mercado. O Caleb adora ficar brincando com os ‘tios’ durante o tratamento”, conta a mãe da criança, a enfermeira Isabella Aparecida Góis Pereira.
Um dos estudantes que ficaram responsáveis pelo tratamento do Caleb foi o Higgor Murillo Fernandes Lima, do 8º termo. Ele e os colegas apostavam até em algumas “mágicas” e surpresas para conseguirem divertir o paciente mirim e, assim, acalmá-lo para os procedimentos.
“A odontopediatria é uma área muito desafiadora, principalmente para quem não tem tanto contato com criança. É muito recompensador, porque você vê que consegue atender a criança de maneira lúdica, acabando com aquela cárie, por exemplo. Isso é muito gostoso”, diz Higgor.
Desde a primeira turma, o professor Adilson de Oliveira é um dos que orientam os alunos neste atendimento. “A gente abre o cadastro de pacientes todo início de semestre. Então, marca-se um horário, os pais trazem a criança, preenchemos o cadastro e começa o tratamento gratuito. É um serviço que a faculdade presta à sociedade não só de Prudente, mas da região toda. Nosso trabalho visa melhorar a saúde bucal das crianças e orientar os pais também”, explica.
Esses atendimentos também representam um verdadeiro encontro de gerações. O professor Adilson, que foi diretor da graduação por oito anos, compartilha seu aprendizado diariamente. Na clínica, orienta e supervisiona os futuros profissionais, conversa com os pais e, quando necessário, faz uma verdadeira “negociação” com as crianças quando elas estão inseguras.
Para quem vê de perto a importância da Odontologia da Unoeste para a vida de muitas famílias, o título de melhor curso do Brasil é emocionante. “As novas cabeças que me substituíram [na direção do curso] eram cabeças iluminadas, que acompanharam o desenvolvimento da tecnologia. Com essa nota 5, a gente transborda de felicidade. É o êxito, é o feedback dessa grande realização de todos, porque o resultado é de toda a equipe”, comenta.
As inscrições para o vestibular de 2025, para turmas do segundo semestre, já estão abertas. O curso tem duração de cinco anos e, além de todo o conhecimento de sala de aula, o estudante conta com bibliotecas, Ambiente Virtual de Aprendizagem e estímulo constante à pesquisa e extensão. Mais informações em www.unoeste.br/site/vestibular.
