Os e-readers, ou leitores digitais, são dispositivos tecnológicos que permitem o armazenamento de milhares de livros digitais, conhecidos também como e-books. O mais famoso dos e-readers, é o Kindle. O aparelho desenvolvido pela Amazon é compacto e oferece uma leitura menos cansativa, por meio de uma tela que simula uma espécie de papel impresso, além de recursos para marcar trechos dos livros e páginas, e até mesmo a promessa de uma bateria que pode durar pouco mais de um mês.
O psicólogo Luiz Henrique Bochi é um dos adeptos do Kindle. Ele começou a usar o leitor digital no final do ano passado. “O que me motivou a usar o Kindle foi a questão da praticidade e velocidade de acesso ao livro que se deseja ler”, conta. Além da utilidade de ferramentas para pesquisa e estudo. “Quando a leitura está associada à pesquisa, preparação de aulas ou cursos eu prefiro a funcionalidade do Kindle, que permite selecionar trechos e fazer fichamentos no próprio dispositivo”, explica Luiz. Ele conta que não substituiu por completo a leitura dos tradicionais livros físicos. “Obras que considero de extrema importância para ter em minha biblioteca, eu acabo comprando o físico também”, pontua.
“Sou usuária do Kindle há uns bons anos, já perdi a conta”. A psicóloga Gizelly Moreira Ferrari é uma antiga adepta do leitor digital da Amazon. Ela começou a usar o dispositivo em 2015, após ser presenteada pelo esposo e a filha. “O Kindle foi um presente de Dia das Mães, pois já estava faltando espaço para armazenar meus livros, ler romances é meu principal hobby”. O fator praticidade também conquistou a psicóloga. “É leve, cabe na bolsa, e dá pra carregar muitos livros. Te permite adequar fontes, tamanho, brilho da tela... e a bateria dura bastante! ”, explica.
Gizelly conta que ainda compra as obras físicas de seus escritores favoritos. “Cheiro de livro novo o Kindle não me traz. Pode parecer estranho gostar de cheiro de livro, mas gosto, não me julgue. Então, meus autores favoritos, ainda compro em papel”. Ela ainda utiliza o dispositivo que ganhou em 2015 e considera que o investimento foi muito bom. “Estou com o mesmo desde daquele ano, funcionando perfeitamente. E olha que é muito utilizado”, conclui a psicóloga, que acredita que o preço do dispositivo poderia ser mais acessível para alcançar um número maior de leitores.
Os dispositivos de leitura digital da Amazon disponíveis no mercado brasileiro estão divididos em três modelos: o comum e mais barato, Kindle, pode ser encontrado por até R$ 349; o intermediário Kindle Paperwhite possui uma tela antirreflexo de 6 polegadas, com densidade de 300 ppi e 5 LEDs para iluminação, que oferece maior qualidade e texto mais nítido para o leitor, este modelo é a prova d’agua e pode ser encontrar por até R$ 479; o melhor e-reader à venda é o Kindle Oasis, o suprassumo do Amazon tem tela de 7 polegadas. O display é mais personalizável do que a das outras versões. O dispositivo tem 25 LEDs, sensor de luz adaptável e ainda permite ajustar a temperatura da luz entre um tom mais branco ou âmbar. O modelo Oasis pode ser encontrado por até R$ 1.149.
A primeira geração do Kindle foi desenvolvida e lançada no mercado norte-americano em 2007 pela Lab126, uma empresa subsidiária da Amazon. O aparelho tinha tela monocromática de 6 polegadas com 256mb de memória interna. Com o avanço da tecnologia, os dispositivos da geração atual, a décima, podem armazenar até 8gb.