Usuários reclamam de obras em horário de pico

PRUDENTE - Victor Rodrigues

Data 04/06/2016
Horário 10:19
 

Quem trafega por Presidente Prudente tem se queixado do trânsito por conta dos trabalhos de recapeamento que são feitos nas principais vias da cidade durante o horário de pico. Nesta semana, em um dia de chuva, na rotatória que liga as avenidas Salim Farah Maluh, Washington Luiz e Manoel Goulart, ao lado do Museu e Arquivo Histórico Prefeito Antonio Sandoval Netto, diversos condutores ficaram parados por cerca de uma hora, em virtude do serviço que era realizado pela Prefeitura em um trecho que compreendia a rotatória. As pessoas pedem ao poder público para que analise alguma alternativa de paralisar o serviço nos horários de pico, ou transferi-lo para o período da noite.

Jornal O Imparcial Vias de maior fluxo congestionam com as obras de recapeamento realizadas em Prudente

A médica geriatra Regina Célia Elias Sykora demorou uma hora e dez minutos no percurso entre a sua casa, no Jardim Morumbi, e sua clínica, no centro. "Geralmente não demoro mais de 15 minutos. Uma paciente, idosa, que inclusive precisou ser internada, também ficou parada naquele trânsito a caminho da consulta. Por que não fazer isso à noite? Não atrapalharia ninguém", sugere.

Regina comenta que o recapeamento é essencial e deve ser feito, mas defende que o serviço no período noturno é algo a ser considerado, e é comum em diversas cidades, tanto pequenas como grandes. "Prudente é um polo regional e recebe muitas pessoas além das que moram aqui. A Prefeitura deveria seguir o exemplo destes municípios, pois não atrapalharia o tráfego, nem os compromissos das pessoas", destaca.

O vigilante Gilberto Barbosa dos Santos, 35 anos, também passa pelo mesmo problema. "A rotatória é um ponto de grande fluxo durante todo o dia, por nos dar caminhos que nos levam para várias direções. A situação é ainda pior nos horários que as pessoas entram e saem do trabalho", declara.

Para o pesquisador Fabrício Aranda Negri, 31 anos, os horários de pico são sempre "um problema". "Comentei sobre isso com a minha esposa estes dias, quando passamos pela rotatória. Evitar o trabalho no momento de maior fluxo e executar o serviço à noite acabariam com os problemas", defende.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura, por meio da Secom (Secretaria Municipal de Comunicação), informa que "não há o que ser feito", e que o serviço precisa ser executado em horário normal, pois o custo do trabalho noturno é 50% maior e encarece a obra. "É lamentável este tipo de reclamação. Se as ruas estão esburacadas, reclamam. Se estão em processo de recapeamento, reclamam. As pessoas ficam apenas alguns minutos com algum transtorno, mas esquecem que um novo asfalto vai oferecer conforto e agilidade ao trânsito por muitos anos", pontua.
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