Valéria Kumizaki fatura o ouro pela Premier League

Brasileira garantiu o pódio pela categoria kumitê até 55 kg, diante da britânica Carla Burkit, em Rabat, no Marrocos

Esportes - JULHIA MARQUETI

Data 09/04/2018
Horário 20:51
Arquivo pessoal - Medalha no Marrocos foi a primeira da prudentina na atual temporada
Arquivo pessoal - Medalha no Marrocos foi a primeira da prudentina na atual temporada

A prudentina Valéria Kumizaki segue representando o Brasil em disputas nacionais e em diversas etapas do Circuito Mundial de Caratê. Neste final de semana, em disputa válida pela etapa de Rabat, no Marrocos, da Premier League, a carateca conquistou seu primeiro ouro de 2018. Após derrotar a britânica Carla Burkit, por 2 a 0, a brasileira garantiu o pódio pela categoria kumitê (combate) até 55 kg. A lutadora segue viajando e lutando a favor do Brasil. Além do ouro, Valéria Kumizaki soma, nesta temporada, uma medalha de bronze no Karate1 Series A, em Salzburg, na Áustria.

A classificação para final ocorreu na última sexta-feira, quando a prudentina estreou com vitória de 1 a 0 sobre a polonesa Natalia Szponder. Em seguida, Kumizaki enfrentou a suíça Maya Schärer e venceu por 7 a 1. Para garantir a liderança do grupo 1 da categoria, a carateca venceu nas quartas de final, pelo placar mínimo de 1 a 0, a turca Tuba Yakan. Nas semifinais, ela superou a croata Alesandra Hasani, em luta disputada pelo placar de 2 a 1. Para a lutadora, a etapa foi perfeita. “Não fui prejudicada em nenhum momento e lutei do jeito que queria, em alto nível”, enfatiza.

Seguindo as viagens representando o país, Valéria Kumizaki conta que não para os treinamentos, independente da distância que percorre. “Não importa o lugar, sempre estou treinando e me dedicando da melhor maneira possível para obter bons resultados”, afirma. A lutadora, que segue em terceiro lugar no ranking mundial, afirma as que viagens cansam, mas a vontade de vencer é sempre superior. “Não parei em casa neste ano, já perdi a conta de quantas competições foram. Mudar de lugar sempre cansa um pouco, por isso que além do físico a gente trabalha muito o psicológico, não é fácil ficar longe”, conta.

Publicidade

Veja também