Varejo abre 124 vagas de emprego em novembro

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 07/02/2017
Horário 09:55


Em novembro, o comércio varejista na região de Presidente Prudente criou 124 novos postos de trabalho, resultado de 1.274 admissões contra 1.150 desligamentos. O varejo encerrou o mês com 38.690 trabalhadores formais, retração de 2,1% em relação ao mesmo período de 2015. No acumulado de 12 meses, foram eliminados 810 empregos com carteira assinada.

As informações foram divulgadas na última semana, por meio da Pesp (Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo), pertencente à FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido por consulta na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).

Jornal O Imparcial Apesar das novas contratações, novembro registrou retração de 2,1%, comparado a 2015

Na análise, nove atividades foram destacadas. Entre elas, sete apresentaram queda na ocupação formal em novembro na comparação com o mesmo mês de 2015. Os destaques negativos foram os segmentos de lojas de móveis e decoração, de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, com 6,2%. Em seguida, as lojas de vestuário, tecidos e calçados tiveram uma baixa de 5,1%. Os setores de supermercados e de farmácias e perfumarias foram os únicos a registrar desempenho positivo na mesma base de comparação, com alta de 0,3%.

Para o presidente da Acipp (Associação Comercial e Empresarial de Presidente Prudente), Ricardo Anderson Ribeiro, é um reflexo do período festivo. "No ano passado, as empresas demoraram um pouco mais para iniciar as contratações de fim de ano. Geralmente se inicia em setembro e outubro, mas, desta vez, foi mais próximo das datas comemorativas. Então, de certa forma, mesmo com baixa, em relação a 2015, é um número esperado, diante da crise que o país enfrenta", afirma.

No cenário atual, Ricardo adianta que as melhorias mais concretas ocorrerão a partir dos reflexos da queda da inflação e o aumento do salário mínimo. "É cedo para falarmos da situação do comércio em 2017, pois as pessoas não estão comprando de forma diversificada, visto que é um período marcado pelas dívidas típicas de início de ano, como IPVA , IPTU e material escolar", expõe. "Mas, a gente entende que a cidade vai se desenvolver, principalmente por ser o ano do centenário. Nós da associação, iremos elaborar, junto com os comércios, campanhas promocionais para atrair vendas. Com lucro, mais trabalho e, com isso, mais contratação. Uma coisa puxa a outra", acrescenta.

 


 
Publicidade

Veja também