Vendas estão aquém da expectativa, diz sindicato

Situação era esperada por conta da crise financeira; lojas do quadrilátero central de Prudente abrem as portas hoje, das 9h às 17h

PRUDENTE - MELLINA DOMINATO

Data 24/12/2016
Horário 08:57
Mesmo com o calçadão abarrotado, na tarde de ontem, a movimentação no comércio prudentino, nas últimas semanas, não atingiu a expectativa do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Presidente Prudente e Região). Conforme a diretora da entidade, Maria Inês Sandoval Santos de Mello, as vendas esperadas para o Natal "deixaram a desejar". No entanto, isso já era previsto em função da atual conjuntura financeira vista em todo o país. Hoje, os consumidores ainda têm a última chance de garantir os presentes, já que as lojas ficarão abertas das 9h às 17h.

Jornal O Imparcial Fabrícia aproveitou para comprar presentes para família

Segundo Maria Inês, mesmo com a baixa movimentação, tendo em vista a proximidade do Natal, o setor de eletroeletrônicos manteve boa procura, enquanto o de perfumaria chegou a apresentar crescimento. "São produtos com preços mais acessíveis e que também atraem bastante o público feminino", pontua.

 

Última hora


Na tarde de ontem, em momento de trégua da chuva, muitos aproveitavam para passear no calçadão. Não foi o caso da Fabrícia Farias Araújo, 23 anos, que corria atrás dos últimos presentes e também da vestimenta para o Natal. "Não tive tempo de vir antes, então, estou comprando hoje os presentes para a família. Está cheio, mas não consegui vir antes, e vou ter que voltar ainda na próxima semana para comprar o que faltar", comenta.

A aposentada Diva Gonçalves Bezerra, 73 anos, que mora em Paranacity (PR), veio passar o Natal na casa da filha, com a neta e o genro. Em visita à área central, acabou comprando um presente para a bisneta. "O preço está bom e o movimento também", avaliou.

 

Semana de trocas


Na segunda-feira, as lojas do centro de Presidente Prudente voltam a abrir as portas às 8h e seguem até às 18h. Para a próxima semana, a previsão é de que os consumidores recorram às lojas para efetuar trocas de produtos ou para garantir o mimo do amigo-secreto do réveillon. "É possível que as trocas ainda deem uma alavancada, caso as pessoas aproveitem para comprar algum produto de uso pessoal para o ano-novo, por exemplo", diz Maria Inês.

 
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