Veterinário fala sobre cuidados na hora de oferecer petiscos para animais de estimação

Calleb Oliveira enfatiza que aperitivos e ossos devem ser vistos como agrados ocasionais, não como substitutos para refeições principais

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 27/04/2024
Horário 08:12
Foto: Freepik
“Quando falamos em ossos, o ideal é não oferecer ossos que tenha passado por algum processo de cozimento”, alerta o veterinário 
“Quando falamos em ossos, o ideal é não oferecer ossos que tenha passado por algum processo de cozimento”, alerta o veterinário 

Oferecer petiscos e ossos como agrados para os animais de estimação é uma prática comum entre tutores. No entanto, a escolha desses mimos pode ter um impacto significativo na saúde e no bem-estar dos companheiros de quatro patas. A reportagem de O Imparcial conversou com o veterinário Calleb Oliveira para entender melhor quais são as orientações aos donos que querem incluir estes mimos na rotina alimentar dos pets.

Para abrir a conversa, Calleb enfatiza que os petiscos e ossos devem ser vistos como agrados ocasionais, não como substitutos para as refeições principais. Ele recomenda oferecer pequenas porções de petiscos de qualidade, sempre com moderação, e também orienta quanto à introdução de ossos aos pets. “Pequenas porções e petiscos de qualidade. Quando falamos em ossos, o ideal é não oferecer ossos que tenham passado por algum processo de cozimento, porque vai alterar o modo que o animal vai comer. Muito cuidado com ossos pequenos também, eles não são indicados para consumo, pode oferecer riscos à saúde do pet”, alerta o veterinário. 

Quando se trata da escolha dos petiscos, Calleb destaca a importância de evitar embutidos como salsicha e presunto e também alimentos que podem conter corantes, conservantes e farinha de trigo. Ele ressalta que é essencial verificar a composição dos produtos. “Outra coisa que precisamos corrigir é oferecer produtos destinados ao consumo humano, nosso organismo é semelhante, mas cada espécie tem sua particularidade”, ressalta o especialista ao falar sobre a importância de o tutor estar ciente de que alguns alimentos humanos podem ser prejudiciais aos pets.

Moderação

Sobre a frequência de oferta desses mimos, o veterinário Calleb Oliveira volta a ressaltar a necessidade de moderação. “É apenas um agrado, mimo, não alimentação principal. E também devemos tomar cuidado com animais que possam ter predisposição para doenças como obesidade, diabetes, entre outras”, pontua. 

Os prejuízos de oferecer petiscos inadequados para a saúde do pet podem ser graves, incluindo reações alérgicas, obstrução intestinal e danos aos órgãos internos. O veterinário também enfatiza a importância de consultar sempre um veterinário de confiança antes de introduzir novos alimentos na dieta do animal, garantindo assim seu bem-estar e saúde a longo prazo.

“Antes de querer agradar o pet, converse com seu veterinário de confiança sobre o assunto. Assim você vai estar agradando o pet e trazendo benefícios a saúde dele”, finaliza o veterinário Calleb Oliveira. 

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