Vinho: presente assertivo

“Geralmente, a procura tanto para consumo quanto para presente aumenta em torno de 40% neste período”, diz José Eduardo, proprietário da franquia Grand Cru

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 21/12/2022
Horário 10:34
Foto: Cedida
Vinho: presente universal e fácil de agradar
Vinho: presente universal e fácil de agradar

Nas comemorações de fim de ano é sempre bom tomar uma bebida agradável como um vinho, champanhe ou espumante, tradicionais da época. E, normalmente neste período, a venda de bebidas sempre tem uma elevação significativa não só para consumo próprio, mas também para presentear, por ser um presente assertivo.
Além dos grandes supermercados, que oferecem opções mais em conta, Presidente Prudente dispõe de lojas especializadas nesse mercado, como a Grand Cru, Massa Pura Empório, Empório Villa Real, e outras. De acordo com o proprietário da franquia Grand Cru, José Eduardo D’Arce Pinheiro, cada vez mais o vinho tem feito parte do hábito do brasileiro e acaba sendo um presente muito universal, porque é fácil de agradar. “Geralmente, a procura tanto para consumo quanto para presente aumenta em torno de 40% neste período. Na verdade, o vinho acompanha muito as cestas natalinas também”, expõe o empresário.
José Eduardo exalta que o mercado, o comércio em si, está bastante estável, e o que ele tem notado é que o consumidor está bem retraído. Segundo ele, o que retardou um pouco as vendas foram as eleições e o Brasil na Copa do Mundo. “As pessoas estavam ainda muito ligadas a esses dois eventos e só na última semana a demanda aumentou. Algumas empresas nos procuraram com antecedência para presentear, mas o cliente, pessoa física mesmo, começou a se movimentar agora”, salienta o proprietário, o qual acredita que seja um ano atípico para fazer de antemão um comparativo com o anterior. 
Como a Grand Cru é uma franquia, o empresário explica que não tem um reajuste de tabela em função da sazonalidade. Os preços são reajustados somente com imprevistos de câmbio, o que não ocorreu, e no primeiro trimestre do ano, geralmente em março, quando todas as importadoras de vinho aumentam os valores. “Eu, particularmente, no varejo, sou franqueado, então, a gente acompanha tabela. No entanto, acredito que, no geral, os lojistas que não são franqueados vêm trabalhando com a média de preço utilizada ao ano”, cita o empresário.

Bebida gastronômica

Conforme o empresário, até para quem não bebe, ganhar um vinho é uma vantagem, porque você vai receber uma visita, fazer uma reunião em casa, enfim, vai servir um vinho. E nesse aspecto percebe-se como cada vez mais tem aumentado o número de consumidores de vinho. “Eu acho o vinho uma bebida extremamente gastronômica também, então, poderá sempre estar acompanhando um prato. O tinto ainda é o mais vendido no calor, mas o hábito do branco e do rosé também aumentou bastante”, revela José Eduardo.
Ele indica que o vinho tinto vai muito bem à harmonização de pratos mais elaborados, encorpados, com carne, massas... Já os brancos e rosés caem muito bem com pratos de entrada, mais leves ou peixes, massas com molho branco. “Os tintos ainda predominam, mas isso vai muito do gosto da pessoa mesmo”, pontua.

Cuidados ao comprar

Segundo José Eduardo, os mais procurados são os vinhos da América do Sul, os argentinos e chilenos, o vinho nacional tem se posicionado muito bem também e os portugueses cada vez mais estão em evidência.  Ele diz que na Itália tem uma particularidade, que é o vinho primitivo produzido na região muito ensolarada da Paglia, lá embaixo no salto da bota, onde a uva é um fruto que amadurece precocemente e tem uma graduação de açúcar alta. “Quando fermenta fica um residual desse açúcar, que traduzindo tem ali um vinho mais sedoso, frutado em boca. Um vinho muito fácil de beber”, acentua.
Mas um toque bacana que ele dá a quem for comprar um vinho, seja para bebê-lo ou presentear, que se atente se a bebida é importada de forma legal. O que dá para checar no contrarrótulo que é traduzido e traz obrigatoriamente um selo com os dados do importador. “O descaminho do vinho hoje está muito grande. Tem atrapalhado até o nosso mercado. Às vezes, o consumidor não se atenta a isso e pode correr o risco até de comprar um produto falsificado”, alerta.

Publicidade

Veja também