Há três anos, Sandra Maria Vilhegas Stolino, 49 anos, tem o hábito de comprar vinhos secos ou frisantes para a ceia de Natal. Segundo ela, o costume é importante para preservar a união e manter os laços familiares na data. No entanto, revela que ainda não fez a compras deste ano e está se organizando para que realize a festa. O costume é comum e, por isso, a reportagem entrou em contato com lojas especializadas no segmento, a fim de saber os itens mais pedidos e a média de valores.
No Empório Nelore de Ouro, a venda de queijos aumenta até 35%, enquanto as de vinhos ficam entre 25% e 30%. De acordo com a proprietária Alessandra Sanches, os petiscos mais pedidos são os holandeses primadonna vermelho ou azul, ou o brie. “Os queijos custam na faixa de R$ 140, a maioria procura para compor pratos para a ceia”, comenta. Ao contrário dos vinhos que, segundo Alessandra, tem grande saída para presentes. “Os preferidos são os portugueses, chilenos e argentinos, que podem ser comprados por preços a partir de R$ 29,90”, relata.
Porém, fazendo uma análise deste Natal em comparação com os anteriores, Alessandra comenta que “o pessoal não está tanto no clima”. Ela atribui isso ao ano “difícil” que se passou com as eleições, porém, a expectativa é que nos próximos dias as vendas melhorem ainda mais. “Sempre são os melhores dias”, frisa.
Na loja Mercato, por sua vez, a proprietária Silvana Martins Cardoso de Lima estima um aumento de até 60% nas vendas até o dia do Natal. “Sempre há as pessoas que deixam para os últimos momentos, principalmente para acompanhamentos de ceia”, explica. Sobre os produtos que mais vendem na época, ela destaca todos os tipos de frios, em especial parmesão, primadonna e muçarela de búfalo. “Nossa faixa de produtos é de R$ 60 a R$ 220”, diz. Quanto aos vinhos, o destaque são espumantes e tintos. “95% dos que temos aqui são importados, não existe uma nacionalidade específica que mais procuram, mas os preços são a partir de R$ 25”, ressalta.
