Voto consciente

OPINIÃO - Walter Roque Gonçalves

Data 07/05/2022
Horário 04:30

As eleições de 2022 estão aí, esta é a principal oportunidade de mudanças dentro de uma democracia. Além de escolher o presidente e o vice, os 81 senadores e 513 deputados serão reavaliados pelos eleitores. O primeiro turno está agendado para o dia 2 de outubro e o segundo, caso necessário, será no dia 30 do mesmo mês. Gostando ou não do assunto, é importante lembrar a frase de Arnold Toynbee: “O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam”. Por isso, o voto consciente ainda é a melhor arma, mesmo para quem não gosta de política!
Há péssimos profissionais em todas as áreas, inclusive na política. Contudo, os bons sempre estão lá, em todas as profissões, em especial naqueles em que a missão é de trabalhar para o bem comum e pela coletividade. 
Para decidir o voto de forma consciente, atente-se a ideologias e propósitos do partido e à coligação do candidato de seu interesse, à história de vida de cada candidato, condutas na vida privada e frutos gerados na sociedade. Desta maneira, poderá direcionar melhor o voto para aqueles candidatos que representam melhor a sua forma de ser e pensar. 
Atente-se para as armadilhas das notícias falsas, conhecidas como fake news; uma praga com poder de destruição tão grande quanto nas guerras armadas. O combustível desta “guerra da desinformação” está na polarização política aliada a recursos tecnológicos que permitem criar centenas de perfis-robôs para conferir falsa credibilidade aos candidatos e notícias mentirosas para denegrir as imagens dos opositores. E se engana quem pensa que as fakes news são maus frutos deste ou daquele partido, hoje está em todos os lugares.
O combate à desinformação é parte fundamental do voto consciente e começa na análise crítica de cada eleitor antes de compartilhar notícias e combater esta praga chamada fake news. Portanto, o combate às fake news, pesquisas da vida pregressa dos candidatos, dos partidos e coligações podem transformar a realidade política que vivemos. A arma para esta missão é o voto consciente.
 

Publicidade

Veja também