37% dos brasileiros sofrem com dor crônica

Cronicidade é caracterizada pelo prolongamento do incomodo por mais de 3 meses; causas e tratamentos são variáveis

PRUDENTE - ANNE ABE

Data 10/09/2017
Horário 12:04

Um problema aparentemente simples, mas que aos poucos vai se tornando um incomodo ainda maior, é a dor. Ela se desenvolve a partir de diversos fatores que podem ser biológicos, psicológicos ou sociais. Contudo, quando prolongada por mais de três meses, pode ser considerado crônica, o que representa a realidade de 37% dos brasileiros, principalmente, dos adultos, conforme aponta uma pesquisa realizada pela SBED (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor).

Dentre esse número, segundo o homeopata Belmiro d’Arce, de Presidente Prudente, a reclamação mais frequente e geral é referente às dores de cabeça, que se repetem durante a semana e, posteriormente, pode se desenvolver em uma enxaqueca. Outras dores frequentes são nas juntas e coluna, que podem ser sintomas de uma doença mais séria, como a artrite ou artrose, bem como uma inflamação nos músculos paravertebral e abdominal.

O profissional acrescenta que muitos dos casos de dor crônica não são possíveis definir por uma causa específica. Como ocorre com a fibromialgia, uma dor generalizada, que atinge todo o corpo. Nesse sentido, para Belmiro d’Arce, o melhor é tratar o incômodo de forma geral, ou seja, cuidar do corpo como um todo, a partir de três atitudes básicas: hidratar, nutrir e exercitar. Tendo em vista que, após análise dos pacientes, nota-se que a maioria não toma água, não mantém uma alimentação adequada e é sedentária.

“Essas condições anormais criam uma vulnerabilidade no corpo, favorecendo o aparecimento de dor, que não é possível nomear ou achar uma causa específica e, ainda, se estende por anos. O tratamento com analgésicos é temporário, então, o melhor é buscar equilibrar o corpo”, explica o homeopata. Além desse tipo de tratamento geral, também é possível tratar a dor quando é fruto de uma doença específica, mas, para isso, é preciso procurar um médico. “Mesmo quando é doença especifica, os cuidados gerais são indispensáveis”, alerta.

Outra causa apontada são as toxinas e substâncias prejudiciais, que se acumulam no corpo e podem desencadear doenças graves. Além de realizar uma desintoxicação, outros tratamentos alternativos também são indicados, como a acupuntura e a própria homeopatia, uma área médica que busca o entendimento de forma global, a partir de medicamentos naturais, sem efeitos colaterais.

 

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