Exposição resgata 60 anos de história da FCT-Unesp

Mostra possui 47 fotografias selecionadas e organizadas pelo CEMOSi; amanhã, Câmara Municipal passa a sediar as lembranças da instituição de ensino

VARIEDADES - MARCO VINICIUS ROPELLI

Data 22/09/2019
Horário 08:40
Marco Vinicius Ropelli: Ricardo e Ian são responsáveis pela exposição que celebra os 60 anos da FCT-Unesp
Marco Vinicius Ropelli: Ricardo e Ian são responsáveis pela exposição que celebra os 60 anos da FCT-Unesp

“Mostrar os 60 da faculdade é ter como horizonte a leitura que a crise que vivemos hoje, não será eterna, assim como não foi pra sempre os momentos de crise que tivemos nos anos 70 e mesmo nos anos 90. A gente superou esses momentos de crise, precisamos trazer as memórias de luta e resistência para que a gente renove o ânimo e continuemos desfrutando e defendendo a FCT-Unesp”, enfatiza o coordenador do CEMOSi (Centro de Memória, Documentação e Hemerotéca Sindical “Florestan Fernandes”) e professor de história no departamento de geografia da FCT-Unesp, Ricardo Pires de Paula, responsável pela exposição “60 anos de Ensino Superior Público: a trajetória a Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente”. A exposição fica até este domingo no Centro Cultural Matarazzo, onde pode ser visitada todos os dias no horário de funcionamento do espaço. No dia 23, a mostra irá para a Câmara Municipal de Presidente Prudente, onde prosseguirá por mais uma semana. A organização ainda negocia instalar a exposição itinerante em shoppings e escolas do município.

A mostra conta com 47 fotos divididas em temáticas, desde as manifestações pela instalação da universidade na cidade, até registros dos prédios e laboratórios da Unesp. “Tínhamos algumas dessas fotos no acervo do CEMOSi, outras de diversas áreas da universidade e até com professores, foi um apanhado que fizemos, eram muitas fotos, difíceis de selecionar, mas conseguimos resumir em 47 fotos num universo de milhares”, afirma Ian Damaceno, arquivista responsável pelo tratamento e seleção das fotos que compõe a exposição.

Filtro

Para realizar o “filtro” do que iria para a mostra, os responsáveis contaram com o apoio de professores aposentados que apontaram os contextos de fotografias que o coordenador e arquivista, sós, não poderiam identificar. Ajudaram com suas memórias a professora Ruth Künzli e o professor Eliseu Savério Sposito.

Ricardo, frente a frente com a exposição, a define como “um voo panorâmico nestes 60 anos”, Ian, por sua vez, faz questão de destacar a importância da preservação dos documentos como forma de manutenção da própria história. “Estamos em uma era que nós temos a busca, o acesso e a resposta da informação, muito rápidas. Temos hoje a digitalização de fotografias, por exemplo, que democratizou o acesso à informação, mas temos que pensar, também, em preservar a guarda física dos documentos, há muita diferença em você ter contato com a história, com o documento físico. No CEMOSi a gente visa isso, gostamos de cuidar da conservação preventiva dos documentos”, destaca o arquivista.

Mais sobre Unesp

O professor Ricardo salienta que em cada local onde fixam a exposição, inclusive no Matarazzo, levam panfletos que explicam e orientam sobre todos os cursos que a Faculdade de Ciências e Tecnologia oferece. Uma boa maneira para os jovens se informarem, já que as inscrições para o vestibular 2020 da Universidade já iniciou e poderão ser efetuadas até o dia 7 de outubro. Na unidade prudentina, mais de 600 vagas estão disponíveis.

É um bom negócio! Além de conhecer a história da FCT-Unesp, os visitantes podem se informar sobre os cursos e vestibulares.


 

 

 

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