Oferecer livros certos para a idade certa!

VARIEDADES - OSLAINE SILVA

Data 21/04/2020
Horário 17:00
Cedida: Apaixonada por leitura, Letícia termina um livro e já engata em outro
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Além do virtual, muito presente na vida das crianças atualmente, elas têm também a televisão que entrega tudo pronto quanto o assunto é imagem. Então para chamar a atenção delas e aguçar o gosto pela leitura a mestre em Educação, bibliotecária e coordenadora da Rede de Bibliotecas da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Regina Liberati Silingovschi, 59 anos, diz que é importantíssimo que livros certos sejam oferecidos para a idade certa. Ou seja, de acordo com as idades para que as crianças tenham interesse real naquele livro, porque senão pode ser muito ou pouco.

“Para as crianças mais novinhas, por exemplo, devem ser apresentados os livros com imagens por quais ela será conduzida à leitura. E ai os pais vão introduzindo uma leitura menor que vai guiando a imaginação delas. Assim, naturalmente quando vão crescendo esse horizonte e a quantidade de livros vai ampliando”, explica a bibliotecária.

Regina destaca que a função dos pais é muito importante porque se mostram com prazer aquele livro e juntos embarcam na história, a criança vai se deixar levar pela narrativa. “O mais importante e gostoso é o livro conduzir para o sonho, para o interior, para a criatividade, a imaginação. Ai é o primeiro passo. É lindo ver uma criança devorar livros. Conhecer bibliotecas, museus, ambientes que transpiram e inspiram cultura também faz parte dessa motivação para a leitura. Biblioteca é um ambiente vivo cheio de personagens. E dentro da instituição escolar de qualquer nível ela está ali como suporte para todo corpo docente”, destaca a coordenadora.

LER É UMA PAIXÃO

QUE SÓ AUMENTA

Nesse período de quarentena, a educadora infantil - que também é auxiliar de cabeleireira e depiladora - Letícia Sangirolamo, de 24 anos, que é apaixonada por livros já leu dez. Essa sua paixão começou quando aos 13 anos ganhou de presente de sua mãe “A última música” de Nicholas Sparks.

“Depois desse dia, ela percebeu o quanto eu gostava de ler e então sempre comprava mais e mais. Adquiri o hábito e amo demais! Minha meta esse ano é ler 20 livros, mas por conta da quarentena acho que vou conseguir bem mais. A leitura é importante, pois exercita o cérebro, estimula a imaginação, a memória, o vocabulário e a escrita. O que entendo como algo essencial na vida do ser humano que para mim é de grande aprendizado, e ainda proporciona prazer”, exalta a jovem que fez a última leitura  “O diário de Anne Frank”, agora está lendo “Árvore dos Anjos”, de Lucinda Riley e já tem o próximo em mente que é “Ponto de Impacto”, de Dan Brow.

 

 

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