A VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) inicia hoje o trabalho de nebulização em um condomínio fechado, localizado na área 1, zona sul de Presidente Prudente. O serviço ocorre após uma moradora local ter contraído a febre chikungunya - primeiro caso confirmado na cidade neste ano.
O registro autóctone, ou seja, contraído no município, foi confirmado após exames do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP). De acordo com a VEM, a paciente apresentou sintomas no fim do mês passado e a confirmação da doença foi registrada no final da tarde de quinta-feira. Conforme a supervisora do órgão, Elaine Bertacco, a paciente “está bem e fora de risco”.
A supervisora explica que a diferença entre os sintomas da chikungunya e da dengue são as dores intensas nas articulações, que podem variar de forma leve à intensa. Geralmente, surgem de forma simétrica pelo corpo. “É uma doença mais grave e que pode deixar sequela para o resto da vida”, salienta.
O mosquito Aedes aegypti, além de transmitir a dengue, também transmite o zika vírus, a chikungunya e a febre amarela urbana. Conforme a supervisora da VEM, atualmente, a cidade vive “uma infestação de mosquitos”. “É preocupante, porque temos uma população que faz o dever de casa, que é cuidar do seu espaço. Mas nós também temos outra parte que não está nem aí”, lamenta.
A Vigilância Epidemiológica confirma também outros 52 casos de dengue em Prudente. Agora, a cidade contabiliza 300 casos positivos. Até o momento, foram 1.888 notificações, sendo que 717 foram descartadas e outras 871 aguardam resultados.
SAIBA MAIS
O primeiro caso de chikungunya em Presidente Prudente foi registrado em 2016. Já em 2017, foram outras quatro confirmações da doença.