O último lançamento da Netflix é uma adaptação do best-seller de A. J. Finn e conta com o protagonismo da maravilhosa e aclamada Amy Adams, além de Gary Oldman, Julianne Moore e um elenco multitalentoso.
A história de uma psicóloga com transtorno de “agorafobia” mostra a realidade por traz dos traumas, luto, depressão e ansiedade, que são cada vez mais recorrentes em nossas vivências. A obra que vendeu milhares de cópias ao redor do mundo acabou se tornando um filme previsível, que desagradou a crítica e boa parte do público, que esperavam grandiosidade em seu ato final.
Com uma bela fotografia e uma paleta de cores pontual, “A Mulher na Janela” peca por sua previsibilidade e transporta o espectador do total interesse ao comodismo rapidamente. A “vilania” chega perto de brilhar, mas se perde em um roteiro que não aborda suas principais motivações.
Outro ponto que, infelizmente, preciso salientar, é a omissão de personagens do livro que eram essenciais para o desenvolvimento da trama, como a fisioterapeuta Bina e, principalmente, seu terapeuta. Talvez sua melhor parte seja o clímax das revelações que deram início a todos os acontecimentos.
A história de Anna Fox merecia ser contada. A “agorafobia” é um problema crescente e desconhecido por muitos. A obra tem seus pontos positivos, mas não entrega ao leitor o thriller que tanto amamos ler. Vale a pena para conhecer, mas ainda sim a leitura continua enriquecendo muito mais. Disponível na Netflix.
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