"A vergonha de ser profana"

DignaIdade

COLUNA - DignaIdade

Data 27/06/2023
Horário 07:30

Tem alguns filmes que não entram para as categorias de filmes inesquecíveis, mas que são pequenas pérolas perdidas no tempo, que podem ser apreciadas pelas novas gerações. “A Vergonha de Ser Profana” (“The Unholy Wife”) é um destes filmes pouco conhecidos, mas que contém diversos atrativos: um filme noir tardio (produzido na fase final dos clássicos policiais, já em 1957), colorido, contrariando a tradição clássica do gênero, dirigido pelo competente John Farrow (esposo de Maureen O´Sullivan, a Jane dos filmes clássicos de Tarzan com Johnny Weissmuller e pai de Mia Farrow). Na trama, um vinicultor rico (Rod Steiger) encontra uma bela loira (Diana Dors) num bar e acaba se casando com ela. Após algum tempo, ela se entedia dele e acaba arrumando um jovem amante (Tom Tryon) num rodeio, e ela acaba planejando dar cabo do marido. Estranhos acontecimentos passam a acontecer, levando a complicações no plano teoricamente perfeito da mulher fatal. Diana Dors foi uma das curvilíneas tentativas de cópias do mito Marilyn Monroe nos anos 50, assim como Sheree North, Jayne Mansfield, Cleo Moore e Mamie Van Doren.  
    
“Atividades lúdicas para os idosos”

Além dos cuidados físicos é importante o estabelecimento de atividades lúdicas ao longo do envelhecimento. Entenda-se como atividade lúdica, todo e qualquer movimento que tem como objetivo provocar prazer quando de sua execução, ou seja, divertir o praticante. Estas atividades são fundamentais para as pessoas acima de 60 anos, pois estimulam o raciocínio, melhoram a concentração, incentivam as atividades motoras, estabelecem relações interpessoais e evitam a depressão. Estas atividades lúdicas abrangem jogos, recreação, competições, representações litúrgicas e teatrais, e os jogos de azar. Tais atividades podem variar de atividades físicas como andar de bicicleta ou dançar como a atividades mentais como quebra-cabeças e jogos de estratégias Estas atividades podem ser individuais ou em grupos, tanto de idosos, como intergeracionais, pois estimulam a comunicação, cooperação, paciência e empatia. Jogos de carta como buraco e rouba-monte, 21, truco, estimulam exercícios mentais e competitividade (não é que os idosos aposentados das praças têm razão?), bem como jogos simples familiares como dominó ou damas que ajudam na interação familiar e na aproximação entre netos e idosos (quem não gosta de brincar de bingo?). As diversas oficinas, cursos e grupos de terceira idade são um campo propício para a execução das tais tarefas, com o apoio de pessoas da mesma idade e profissionais que bolam estratégias diferenciadas, não repetitivas. As caminhadas em grupo além de úteis no condicionamento físico e aeróbico dos pacientes, auxiliam ludicamente como o momento da descontração, do bate-papo informal. E não tem receita pronta para todos, cada um monta a sua: ler gibis, revistas ou livros, ouvir música, cuidar de animais, plantar flores, cuidar de plantas e jardins, organizar álbuns de retrato, fazer uma coleção. Muitas brincadeiras infantis não servem para infantilizar o idoso, mas sim, aflorar sensações primárias e memórias afetivas como velhas brincadeiras, como lenço atrás, passa-anel, pimponeta petaperruge, dentre outras. Permita-se. Divirta-se. Sem regras. 

Dica da Semana

Filmes

“RED – Aposentados e Perigosos”:
EUA. 2010. Direção de Robert Schwentke. Com Bruce Willis, Morgan Freeman, Helen Mirren, John Malkovich. Filme de ação com astros maduros. Após sobreviver a uma tentativa de homicídio por assassinos de aluguel, um ex-agente da CIA reúne seus antigos combatentes para uma ação de vingança. 


 

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