Se você tem 40 anos ou mais, com certeza já passou por muita coisa. Já foi “moleque atrevido”, sonhador, correndo atrás do que parecia impossível. Já caiu e levantou, já fez muito pelos outros — e talvez, pouco por você. Sabe aquele achismo de que só nadou, nadou, nadou e morreu na praia? Mas tem uma coisa que o tempo não apaga: a vontade de ir além. E o conhecimento pode ser o próximo passo.
Com seus 40 ou mais, já se foram muitos conhecimentos aprendidos. Mas, o atrevimento aqui, é a escalada do saber. Essa certa maturidade traz clareza. Ela mostra que nunca é tarde para aprender, recomeçar ou dar um novo rumo à própria história. Mas, com essa idade (que é pouca), consegue-se mudar?! O mundo mudou, e hoje, estudar uma graduação pode ser mais acessível do que nunca — presencial ou a distância. A escolha é toda sua. Facilidades e facilidades. Voltar a estudar não é vaidade. É ousadia.
Como diz a música “Moleque Atrevido”, do grande sambista, Jorge Aragão: “E a gente chegou muito bem, sem desmerecer a ninguém; Enfrentando no peito um certo preconceito e muito desdém”. São lutas diárias e sofridas. Então, por que não?! Agora, é olhar pra frente com a coragem de quem já viveu muito (será?) e, por isso mesmo, quer viver melhor. “Quem foi que falou que eu não sou um moleque atrevido?” diz a canção.
E é isso o desafio: de bater no peito e encarar uma nova fase. De falar às claras que a idade do desafio é agora. Começar a estudar vira uma chave da vida; a chave do conhecimento. O conhecimento adquirido é o atrevimento mais sincero à sociedade moderna. Seu estudo, seja para mudar de carreira, realizar um sonho antigo ou abrir novas portas, é um respeito a si mesmo. É uma das decisões mais transformadoras que alguém pode tomar — em qualquer fase da vida. Afinal, quem foi atrevido um dia, sempre sabe o caminho da superação. E agora, com maturidade, você tem tudo para fazer isso do seu jeito — com sabedoria, com propósito e com coragem. Com atrevimento também! Então, respire fundo e dê esse passo. De novo, com atrevimento, hein! “Por isso vê lá onde pisa, respeite a camisa que a gente suou, respeite quem pode chegar onde a gente chegou”. E quando pisar nos terreiros da vida, respeite quem pode chegar onde “você” chegou.