Feliz Natal!

A todos os meus leitores, que acompanharam-me durante todo esse ano, um santo Natal. Que haja entre os familiares, paz, amor, harmonia, esperança, fé e muita reflexão. Natal é tempo de oração e gratidão. Para
que se tenha momentos de reflexão, é preciso reservar um tempo para interiorização pessoal. Penso que tem a ver com uma conversa consigo próprio, ou seja, um momento reservado e íntimo. E não é tão fácil assim, todo esse movimento envolve autoconhecimento. Conhecer a si próprio é algo profundo, complexo e muito saudável. Está relativamente imbricado com a autonomia e a independência. Não refiro-me à condição econômica somente, também à psíquica ou emocional, enfim, a subjetividade. 
Perguntar a si próprio do que gosta, como gosta, de que jeito gosta e como deseja, é simples e algo muito realizador. Muitas vezes, são detalhes extremamente importantes. Negligenciamos nossas
próprias origens e desprezamos nosso próprio idioma subjetivo, caminhando em direção aos outros que muitas vezes, nada têm a ver conosco. Há relacionamentos ou pares simbióticos ou de fusão constituído
por uma unidade. E a acomodação persiste durante uma vida, e não há o despertar, não há a diferenciação. Nessa época, ficamos mais frágeis e sensíveis do que o habitual. Ficamos muitas vezes à deriva. Desamparo e carência afetiva emergem transbordando. São as lembranças que reverberam como: perdas de pessoas muito queridas, rompimentos de relações amorosas, conflitos entre famílias e no trabalho e as idealizações. 
Não há nada perfeito. E pensamos que tudo do outro é sempre mais reluzente do que o nosso. As festas de final de ano envolvem realmente, aspectos tradicionais e culturais, mas não tem escrito em lugar algum como deve ser, faça você mesmo e do seu modo. Introspecção, concentração e simplicidade são recomendações saudáveis. Tentem encontrar o seu ponto de equilíbrio e evitar muitos estímulos e polarizações. 
Natal, natividade, nascimento do menino Jesus. Que possa refletir em direção ao seu nascimento, a sua subjetividade, a sua origem, raiz e essência. E que tenhamos junto de nós, o exemplo de Maria e José. Aceitando os propósitos que vêm em nossa direção, tentando compreender com fé, a capacidade inerente que nos foi atribuída para seguir em frente. Muitas vezes seguimos pelo horizonte em direção ao desconhecido e incerto onde tudo acaba dando certo ao final.
 

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