É bastante comum ainda encontrar cavalos e outros animais de grande porte circulando livremente pelas vias públicas, prática que representa um risco grave tanto para os próprios animais quanto para os cidadãos. O trânsito intenso, a velocidade dos veículos e a ausência de infraestrutura adequada tornam essas situações extremamente perigosas, podendo resultar em acidentes com consequências graves.
Como noticiado por O Imparcial, no primeiro semestre deste ano, 48 equinos foram recolhidos por circularem ou pastarem em locais inadequados da cidade. Conforme a UVZ (Unidade de Vigilância de Zoonoses), órgão responsável pelas apreensões, “a quantidade chama a atenção", principalmente quando comparada ao ano de 2024 inteiro, em que seis animais foram retirados das ruas.
O papel do poder público é fundamental para garantir a segurança nas ruas e proteger tanto os motoristas quanto os pedestres e os próprios animais. Isso inclui ações de fiscalização, remoção segura dos animais encontrados soltos e a implementação de políticas públicas que visem à educação e à conscientização dos proprietários. Sem uma atuação eficaz, os riscos permanecem elevados e as ocorrências de acidentes tendem a crescer.
No entanto, a responsabilidade não pode recair exclusivamente sobre o poder público. Os proprietários de animais de grande porte precisam assumir um compromisso sério com a guarda responsável, garantindo que seus animais estejam em locais adequados, seguros e que não coloquem em risco a vida das pessoas. A conscientização é um passo essencial para prevenir esses incidentes.
Campanhas educativas, aliadas a uma fiscalização rigorosa, são ferramentas importantes para mudar essa realidade. É preciso unir esforços para proteger vidas, preservar o bem-estar dos animais e tornar nossas ruas mais seguras para todos. Afinal, responsabilidade e respeito andam juntos — e são o caminho para uma convivência harmoniosa entre humanos e animais nas cidades.
