“O Barco do Amor” (Love Boat) foi um seriado de TV norte-americano produzido pela Rede ABC num total de dez temporadas de 1977 a 1986, totalizando 249 episódios e quatro especiais. Um grande sucesso. A série narrava histórias que se passavam a bordo do cruzeiro Pacific Princess, onde a cada episódio turistas novos entrelaçavam-se em suas vidas com direito a romance, comédia e mistério. Os únicos personagens fixos eram dos tripulantes, como o Capitão Merrill Stubing (Gavin MacLeod), a diretora do cruzeiro Julie (Lauren Tewes), o barman Isaac (Ted Lange), o médico Adam Bricker (Bernie Kopell) e o comissário de bordo Gopher (Fred Grandy), dentre outros. Inúmeros astros convidados participaram dos episódios ao longo de uma década de histórias, que foram exibidas pela Rede Globo e Bandeirantes.
“Cada ruga carrega a coragem de quem nunca desistiu”
Aconteceu no último domingo, dia 22 de junho, a 29ª Parada LGBT+ com o tema “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”. Além da tradicional multidão que ultrapassou 3 milhões de pessoas em plena Avenida Paulista na cidade de São Paulo, com direito a orgulho, visibilidade e muita diversão, o tema foi extremamente pertinente em relação à necessidade de lutas para um envelhecer com mais dignidade na diversidade da sexualidade. Se já é difícil envelhecer em um mundo de bases heterossexuais, o que dizer de ficar velho sendo LGBT+? A festa rendeu homenagem aos pioneiros das lutas pelos direitos civis dos homossexuais, com respeito à sua memória, vangloriando o passado, ao mesmo tempo em que mostrou a necessidade da resistência atual persistente para que ocorra um futuro melhor para todos. Cada fase da vida merece afeito, respeito e dignidade. Várias frases de incentivo estavam estampadas em banners e outdoors ao longo da avenida, como: “Sobrevivemos para contar. Resistimos para transformar”; “Persistimos onde não havia espaço e seguimos florescendo”, “Cada ruga carrega a coragem de quem nunca desistiu”. Envelhecer na comunidade homossexual pode ser bastante cruel. Além dos preconceitos sociais já existentes que atingem todas as idades LGBTQIAPN+, existe também preconceito dentro da própria comunidade num culto surreal à juventude, a vitalidade física, à sexualidade orgânica com desprezo pelos próprios parceiros mais idosos. Planejar um envelhecimento saudável para esta parcela da população foi o palco das discussões que se viu ao longo dos carros alegóricos. É necessária muita coragem para envelhecer no Brasil. Chega a ser uma ousada envelhecer no meio gay. Que sigamos refletindo.
Dica da Semana
Televisão
Sílvia Pfeifer e Rosamaria Murtinho em “Dona de Mim”:
A telenovela das 19h30 da Rede Globo, de autoria de Rosane Svartmann, “Dona de Mim”, sofreu um acréscimo considerável de talento com a entrada das atrizes Sílvia Pfeifer, 67 anos, e Rosamaria Murtinho, 92 anos, como mãe e filha, Rebeca e Judite. Sílvia estava afastada da emissora desde “Totalmente Demais” (2015) e Rosamaria em “A Dona do Pedaço” (2019). A conferir.