Desde que a pandemia se instalou mundo afora, há pouco mais de um ano, quem já vivia em situação de vulnerabilidade social viu sua realidade se agravar terrivelmente. Como já dizia Herbert de Souza, o Betinho, décadas atrás, “quem tem fome, tem pressa”. Infelizmente, essa frase cai como uma luva em inúmeros lares, cuja fonte de renda desapareceu com as medidas de enfrentamento à proliferação da Covid-19. As restrições impostas afetaram sobremaneira a economia, e muitos pais e mães de família não têm de onde tirar seu sustento e de seus filhos.
Desta forma, cada um de nós precisa arregaçar as mangas e fazer a sua parte. É preciso lembrar que, muito pior do que não poder passear, viajar, encontrar familiares e amigos, é não ter sequer comida no prato. O vazio no estômago é o mais amargo lembrete de que a pandemia está aí, e ela faz vítimas não apenas pelo agravamento da saúde, mas pela falta das condições mínimas para sobrevivência.
Em Presidente Prudente, diversas ações são realizadas com o intuito de apoiar e devolver a dignidade às famílias que passam por dificuldades. A vida é uma montanha-russa. Um dia quem está em cima pode estar embaixo. Portanto, ninguém deve se sentir inferior por estar em uma situação de vulnerabilidade social neste momento tão crítico. E quem está numa situação mais privilegiada tem a obrigação de olhar para o próximo e ajudá-lo.
Recentemente, um vídeo que viralizou nas redes sociais chamou muitas pessoas à reflexão. Em um supermercado, um pai com seu filho nos braços chorava e clamava por um saco de arroz. Felizmente, o brasileiro é solidário por natureza. Muitas foram as mãos estendidas para ajudá-lo. Neste momento de tanta dor e incerteza, precisamos nos ajudar cada vez mais. A humanidade precisa lembrar que sua verdadeira essência é o amor. E isso precisa ser feito o quanto antes, pois “quem tem fome, tem pressa”.
