Dois árbitros da região estão atuando na 52ª Copa São Paulo de Futebol Júnior 2022, a “Copinha”, como é popularmente conhecida: Clayton de Oliveira Dutra, coordenador de Esportes de Álvares Machado e Ricardo Buzetti, árbitro desde 2005, de Presidente Prudente. A competição organizada pela FPF (Federação Paulista de Futebol), iniciou no dia 2 e se encerra no dia 25 de janeiro.
O machadense, que atua como árbitro desde 2007, já está confirmado para mais uma partida hoje, pela quinta rodada, quando ele apita o jogo entre Flamengo x Oeste, às 19h30, transmitido para todo o Brasil pelo SporTV. Ele exalta que a Copinha é a vitrine dentre os campeonatos qual revela grandes talentos. “Esta é a maior competição de futebol júnior da América Latina. A mais importante do nosso Brasil. Estão disputando ao todo 128 clubes juniores de todo o país”, menciona Clayton, que atuou pela segunda rodada em Lins (SP), na partida que terminou empatada: Linense 2 x 2 Desportivo Aliança.
Pela terceira rodada, ele foi para Osasco 0 x 1 Joinville, e na quinta-feira, pela quarta rodada, sistema eliminatório em São Bernardo do Campo (SP), ele apitou São Caetano 1 x 0 Londrina. “O treinador do Londrina é o filho do Rei Pelé, o ex-goleiro do Santos, Edinho. Quarta rodada, o jogo foi às 11h, hoje [quinta], o clima estava bastante quente e os jogadores nitidamente apresentavam desgaste físico, cansaço. Tive que paralisar para hidratação, jogadores com náuseas. Pra mim que estou acostumado com o clima da nossa região foi tranquilo”, expôs Clayton.
Ricardo Buzetti que já fez três rodadas, também aguarda uma possível escalação para também estar nessa rodada. “Todos os jogos são importantes, mas o mata-mata, queira ou não, requer sempre atenção redobrada. Hoje o São Caetano teve favorável a sua torcida que acaba influenciando, empurrando o time pra frente, mas foi uma partida de muito respeito”, destaca Clayton em sua 12ª participação na Copinha.
Segundo Clayton, com o índice de Covid-19 aumentando, a FPF está seguindo à risca todos os protocolos. A arbitragem um dia antes de cada atuação faz o teste, tem que entrar de máscara. Então os procedimentos estão ainda mais rigorosos.
Também seguindo todo um protocolo, Clayton menciona que têm os clubes que possuem maior estrutura e viajam até a cidade dos jogos de avião, assim como os menos estruturados e que viajam dois, três dias de ônibus. “Cada cidade sede fornece hotel com alimentação, etc., para as equipes que vêm de fora. A arbitragem para atuar passa por avaliação física e escrita. A Copinha é a menina dos olhos da federação, abrindo o ano. É a competição mais desejada da América Latina. Uma das maiores do mundo de competição de base”, destaca Clayton Dutra, frisando ainda que este campeonato é a oportunidade dos times de fora serem observados, afinal todos têm o sonho de tornar um jogador seu profissional e projetá-lo para uma equipe mais estruturada.
Fotos: Rafael Assunção
Ricardo Buzetti já atua nos gramados há 17 anos
