SUCESSO:
Depois do sucesso da estreia de John Krasinski como diretor, a continuação tem melhor direção, melhor atuação, mas a narrativa não tem grande evolução. Apesar disso, funciona perfeitamente para quem gosta de tensão e suspense.
IRONIA:
Começamos no dia 1º, com a surpresa da chegada do caos, que ironicamente se passa em março de 2020, na mesma época em que a pandemia começou! Depois a trama pula para continuar logo em seguida dos acontecimentos do primeiro filme, quando a família Abbott descobre uma forma de combater os aliens.
DIRETOR:
Krasinski trabalha de forma majestosa para criar um ambiente de tensão sufocante, ótimos enquadramentos e aquela mixagem de som que nos tira o fôlego. O trabalho com flashbacks é essencial para introduzir um novo personagem, interpretado por Cillian Murphy, e que acaba sendo a melhor surpresa da produção.
COADJUVANTES:
O completo silêncio é posto um pouco de lado já que agora eles sabem como eliminar os monstros. Noah Jupe ganha espaço e mostra que é um ator promissor ao dar um novo olhar a seu personagem. Millicent Simmonds mais uma vez brilha e dessa vez, assume seu protagonismo de direito por ser altamente expressiva e empática.
CATIVANTE:
O que me cativou no final dessa história (que ainda continua em aberto, para uma provável terceira parte) foi o encontro entre diversos sobreviventes do “apocalipse” e as diferentes formas como eles lidaram com as enormes mudanças.
PROBLEMAS:
O que atrapalha um pouco todo esse enredo foi o jogo montado na criação das cenas, o que diminui o impacto dos fatos pelas mudanças bruscas. “Um Lugar Silencioso Parte II” funciona bem e nos deixa entretido do começo ao fim, vale a pena conferir.
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