Lembro-me muito bem quando era criança, em Presidente Prudente, a época que ia passar férias no sítio da minha bisavó, na turma 21, e a maior alegria era período da noite quando íamos dormir, já que sempre era uma festa.
Festa por quê?
Por que íamos dormir o colchão era feito de penas de galinha e quando deitávamos “afundávamos ” e não conseguíamos sair.
Ouvia os mais velhos reclamarem de dores no corpo todo, especialmente nas costas. Achava que era do trabalho árduo e intenso.
Todos diziam que os colchões não os deixavam dormir e durante a noite acordavam muitas e muitas vezes.
Foram estes tempos difíceis e muitas vezes limitantes para boa parte dos trabalhadores rurais que estudiosos do sono chegaram à conclusão que se passamos um terço das nossas vidas dormindo, então para isso precisamos ter um ambiente no quarto adequado praticamente os colchões.
A discussão não tem fim sobre tipos de colchões: molas? Espumas? Casca de ovos? De água? Com massagem? Com densidades apropriadas?
Enfim, cada fabricante mostra suas vantagens, raramente desvantagens.
Mas vejamos este aspecto: se o tipo, tamanho, modelo tem discussão calorosa, imagine em relação ao tempo de troca deles! Aqui as coisas ficam mais difíceis, pois envolve finanças.
Mas, voltamos quando éramos crianças onde nossos corpos estavam em desenvolvimento e nossa rotina era estudar, brincar e dormir e não sabíamos sobre hérnia de disco, “ bico de papagaio”, artrose, lordose, lombalgia...
Se focarmos hoje os tipos de colchões para determinadas idades sabemos que cada um tem suas características próprias.
Para crianças colchões menores com densidades menores, para adultos os colchões maiores com densidade maiores, dependendo do peso e para idosos sabidamente os colchões devem ser quase personalizados.
Vejamos:
Idosos com limitação de movimento e que ficam até vinte e quatro horas deitados, os colchões mais apropriados devem ser casca de ovo ou água. Devido este uso permanente e desgastes, normalmente devem trocado mais precocemente quando a higienização não for mais possível e já estarem contribuindo para forja do de escaras.
Se idosos que possuem mais mobilidade e que dormem entre seis a oito horas, os colchões preferencialmente devem serem feitos de espuma, visto serem maus acessíveis e média as empresas aconselham trocá-los entre três a cinco anos (mesmo que pareçam novos).
Uma noite de sono reparador requer um combinado de fatores, incluindo um bom e novo colchão. Afinal, um terço das nossas vidas, dormimos.
Saúde!