O Cras (Centro de Referência de Assistência Social) de Narandiba, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade, promoveu no último sábado o 1º Encontro de Capoterapia da cidade. O evento, sob a supervisão da primeira-dama de Narandiba, Eliana Barbosa, recebeu mais de 150 pessoas, que vieram das cidades de Mariápolis, Jardim Olinda e Tarabai.
O grupo, formado em sua maioria por idosos, fez uma caminhada do salão paroquial até o Parque São Francisco, onde participaram de diversas atividades físicas. Como parte da programação, o grupo foi até a piscina municipal, onde fez uma dinâmica em alusão ao “Setembro Amarelo”.
A primeira-dama Eliana Barbosa agradeceu a colaboração de todos os envolvidos para a realização do evento. “A atuação de todos os profissionais, da comunidade e da melhor idade, é que permite que eventos como esse aconteçam”. O encontro contou com as presenças da vice-prefeita Grismar Mariotto, da primeira-dama de Tarabai, Vanda Lira, da coordenadora da Assistência Social, Patrícia Popin, e da coordenadora do Cras, Gisele Fátima.
A capoterapia é uma terapia corporal que integra o grupo das terapias alternativas integrativas, inspirada nos elementos lúdicos da musicalidade da capoeira e pode ser praticada por pessoas de todas as idades, pessoas com necessidades especiais, sempre respeitando a condição física, os limites e as características psicológicas de cada um.
A terapia utiliza elementos de instrumentos de percussão, ritmos, linguagens cognitivas de sons e gestos das manifestações artísticas e culturais.
O projeto de capoterapia em Narandiba teve início em 2022, sob o comando do professor Fabrício Ribeiro, que é o responsável por conduzir a melhor idade durante as atividades. Sessenta pessoas – a maioria idosos – participam do projeto na cidade.
De acordo com a orientadora social do Cras, Valderli Viana, que faz o acompanhamento dessas pessoas, o projeto tem obtido bons resultados. “No projeto são realizadas atividades para o desenvolvimento físico, coordenação motora, para estimular a memória e o equilíbrio. Muitos dos participantes, que antes eram dependentes de vários medicamentos, hoje já conseguem reduzir a medicação.Outros que passavam por depressão, isolamento, hoje já saíram dessa situação de isolamento e convivem muito bem com o grupo”.
SERVIÇO
Para fazer parte do projeto é preciso passar pelo atendimento do Cras e, depois de uma avaliação, a pessoa é encaminhada para a atividade.
Foto: Beto Suniga
Primeira-dama de Narandiba, Eliana Barbosa agradecendo a presença e a colaboração de todos os envolvidos no evento
