18ª Taça Cidade coopera para aprendizado de jovens atletas

“Temos as principais equipes do país no torneio, portanto o índice técnico está muito elevado", considera.

Esportes - Jean Ramalho

Data 01/06/2014
Horário 09:13
 

Seja com o espírito competitivo, ou simplesmente com a finalidade de conviver e interagir com outros praticantes, cerca de 300 atletas, com idades entre 6 e 12 anos, deram as primeiras rebatidas na 18ª edição da Taça Cidade de Presidente Prudente de Beisebol Interclubes, na manhã de ontem. Disputada nas categorias t-bol (escolinha – 6 a 8 anos), pré-infantil (9 e 10 anos) e infantil (11 e 12 anos), a competição está sendo disputada nos quatro campos da Acae (Associação Cultural, Agrícola e Esportiva). Ainda hoje, o certame sediará os confrontos decisivos das chaves Ouro, Prata e Bronze, das 9h às 17h.

Jornal O Imparcial Competição na sede campestre da Acae reúne cerca de 300 atletas

Considerado como um dos torneios mais tradicionais da modalidade em Prudente, a Taça Cidade tem como principal objetivo servir como preparatória para o Campeonato Brasileiro de Beisebol Interclubes das categorias pré-infantil e infantil, que serão promovidos entre novembro e dezembro deste ano. Comandadas pelos técnicos Eduardo Omori, Paulo Yamane e Mário Kaneki, respectivamente, as equipes da Acae/Hinomoto/Semepp contam com representantes em todas as três categorias.

Além dos times anfitriões, outros 14 clubes dos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul medem forças pelo certame. Pela t-bol, a competição reúne as equipes Mirandópolis A e B e Bastos, assim como a Acae/Hinomoto/Semepp. Na pré-infantil, Londrina, Maringá, Pereira Barreto, Bastos e Dourados dividem os campos prudentinos, enquanto Pereira Barreto, Maringá, Bastos, Tupã, Lins e Aliança, de Mirandópolis, se enfrentam pela infantil.

Apesar da preparação, a Taça Cidade é apontada pelos técnicos como uma grande escola para os atletas, principalmente os da categoria t-bol. "O beisebol por si só já coopera para o desenvolvimento educacional dos praticantes. Então, competições como essa estimulam a integração e a convivência interpessoal dos atletas", comenta Washington Shimizu, 43, técnico da equipe pré-infantil de Dourados há três anos. Ainda assim, ele salienta que alguns dos principais times do Brasil participam do campeonato. "Temos as principais equipes do país no torneio, portanto o índice técnico está muito elevado", considera.

 

Lição e aprendizado

Com três anos de experiência no beisebol, William Takuya, 8, arremessador do time de t-bol de Bastos, já esbanja conhecimento acerca da modalidade. Contudo, quando o assunto é a importância de se disputar um campeonato com as cores de sua cidade, o pequeno atleta é sucinto. "Gosto muito de beisebol, então quando estou jogando estou fazendo o que mais gosto", afirma o competidor. Muito eufórico, Tiago Alexandre, 6, arremessador e companheiro de Takuya no t-bol de Bastos emenda: "Quando participamos dos campeonatos colocamos em prática aquilo que aprendemos nos treinamentos".

Aprendizado de lado, o rebatedor Murilo de Lima Martins, 7, cita que todos querem vencer os confrontos. Com isso, quem ganha é a qualidade técnica do torneio, que deve reunir embates emocionantes e acirrados. "Nossa equipe é forte, o time de Prudente também. Mas, para mim, o grande favorito é Pereira Barreto, pois eles treinam muito mais que os rivais", considera o atleta.

Envolvido com a modalidade há cerca de dois anos, o rebatedor relata que, independente do resultado, a grande motivação para seguir no esporte é a amizade dos companheiros. "Fiz muitos amigos no beisebol. Então, quando a gente participa desses campeonatos reencontra os conhecidos", pontua o jogador de Bastos. Distribuídos nos quatro campos da Acae, os duelos serão retomados hoje, a partir das 9h, com as finais das chaves Ouro, Prata e Bronze.
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