22º Domingo do Tempo Comum

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 28/08/2022
Horário 05:57

Neste domingo, chegamos ao final das celebrações do mês vocacional, recordando a vocação dos ministérios e serviços na comunidade e também a dos catequistas. Os catequistas são o braço direito do padre e a voz do padre no meio da comunidade. O primeiro catequista da paróquia é o padre, mas devido às atividades pastorais, o padre não consegue estar nas turmas de catequese e delega pessoas leigas da comunidade para serem catequistas e falarem em nome dele e da mãe Igreja, transmitindo a fé católica. O trabalho do catequista não é remunerado. É uma missão decorrendo de uma vocação, de um chamado de Deus. A remuneração que o catequista recebe é o carinho e o amor dos catequizandos e o amor de Deus. Toda comunidade paroquial deve agradecer o trabalho dos catequistas, pois é muito importante e é o que faremos na liturgia deste domingo. Rezemos uma vez mais por todos os catequistas para que, na humildade, exerçam o seu trabalho de ensinar as coisas de Deus para os catequizandos. Estamos próximos de celebrar o mês da Bíblia. Que a Palavra de Deus seja livro de cabeceira de todos os catequistas. Os catequistas têm que estar em constante formação, sempre se aperfeiçoando para poder ensinar os catequizandos. Que na humildade os catequistas aceitem que precisam de formação. (Autor: Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ). Fonte: https://www.cnbb.org.br).

MINI SERMÃO:
22º Domingo do Tempo Comum (Lc14,1.7-14)

Jesus fica perplexo ao sentar à mesa: existia disputa pelos lugares de honra. Diante da cena ele propõe humildade e gratuidade. Mas por que humildade e gratuidade, se o mundo nos quer no holofote e nos ensina a obter vantagem? Cresça de modo despretensioso e tenha visibilidade diante de deus. Cresça com pretensões e se torne invisível para Deus. A mesa nos ensina que lugar ocupar e quem convidar. Se conviva fosse, você sentaria em que lugar? Se banqueteador fosse, quem você convidaria? Deseje seu nome escrito não nas primeiras cadeiras dos banquetes, mas no festim eterno de Jesus. (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).

AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;     
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 08h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz

MENSAGEM DO PAPA:
O Evangelho deste domingo (cf. Lc 14, 1.7-14) mostra-nos Jesus a participar numa festa na casa de um líder fariseu. Jesus olha e observa como os convidados correm, como se apressam para conseguir os primeiros lugares. É uma atitude bastante difundida, mesmo nos nossos dias: geralmente, procuramos o primeiro lugar para afirmar uma suposta superioridade sobre os outros. Na realidade, esta corrida aos primeiros lugares prejudica a comunidade, tanto civil como eclesial, porque arruína a fraternidade. Diante desta cena, Jesus conta duas pequenas parábolas. A primeira é dirigida a quem é convidado para um banquete, e exorta-o a não se pôr em primeiro lugar, “para que” — diz ele — não haja outro hóspede mais digno de ti, e aquele que convidou a ti e a ele venha dizer: “Por favor, um passo atrás, dá-lhe esse lugar!”. Uma vergonha! “Então ocuparás vergonhosamente o último lugar” (ver vv. 8-9). Jesus, por outro lado, ensina-nos a ter a atitude oposta: “Quando fores convidado, vai e coloca-te em último lugar, para que, quando vier aquele que te convidou, te diga: “Amigo, anda mais para a frente!”. (v. 10). Portanto, não devemos tomar a iniciativa de procurar a atenção e a consideração dos outros, mas sim deixar que outros no-ladeem. Jesus mostra-nos sempre o caminho da humildade — devemos aprender o caminho da humildade! — porque é o mais autêntico, e permite também ter relações autênticas. Verdadeira humildade, não falsa humildade. Na segunda parábola, Jesus dirige-se a quem convida e, referindo-se ao modo de selecionar os convidados, diz-lhe: “Quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos; e serás abençoado porque eles não têm possibilidade de retribuir” (vv. 13-14). Também aqui, Jesus vai completamente contra a maré, manifestando como sempre a lógica de Deus Pai. E também acrescenta a chave para interpretar este seu discurso. E qual é a chave? Uma promessa: se fizeres assim, «receberás a tua recompensa com a ressurreição dos justos» (v. 14). Isto significa que aqueles que se comportarem desta maneira terão a recompensa divina, muito mais superior do que a recompensa humana: faço-te este favor esperando que tu me faças outro. Não, este não é um cristão. A generosidade humilde é cristã. O intercâmbio humano, de facto, falsifica as relações, torna-as “comerciais”, introduzindo o interesse pessoal numa relação que deve ser generosa e gratuita. Pelo contrário, Jesus convida-nos à generosidade abnegada, a abrir o caminho para uma alegria muito maior: alegria de fazer parte do próprio amor de Deus que nos espera, a todos nós, no banquete celestial. (Fonte: https://www.vatican.va/content/francesco/pt/angelus/2019).

Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP
"Ouse ser o melhor. Ame!"
Instagram @eu_rafaelmoreira
Facebook www.facebook.com/rafaelmoreiracampos
Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000
 

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