Nos últimos anos, a corrida deixou de ser apenas uma atividade física para se consolidar como um verdadeiro movimento coletivo em busca de saúde, bem-estar e qualidade de vida. Democrática por natureza, essa modalidade esportiva não exige grandes investimentos: um par de tênis e disposição já bastam para dar os primeiros passos. Alguns começam caminhando, outros aceleram logo para correr, mas o importante é que cada passada representa uma conquista pessoal.
Em Presidente Prudente, o fenômeno ganhou força e virou rotina entre diferentes públicos. Prova disso é que, somente em 2025, a Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública) programou 39 corridas oficiais, um calendário que reforça a importância do esporte no dia a dia da cidade. Cada prova é um encontro de histórias, superações e exemplos de vida.
Entre essas histórias está a de Gabriel Henrique Francisco, o “Giga”, de 42 anos, farmacêutico que encontrou na corrida muito mais do que condicionamento físico. Ele começou em 2009, como apoio para melhorar o desempenho em outros esportes, como tênis e futebol. Mas, com o tempo, percebeu que a corrida não transformava apenas o corpo, mas também a mente.
Casos como o de Giga mostram que correr não é apenas um exercício: é uma forma de vida. Seja pela busca de superação pessoal, pelo cuidado com a saúde, ou pelo simples prazer de ocupar os espaços urbanos, a corrida se tornou um símbolo de resistência e transformação. Mais do que moda, trata-se de um hábito coletivo que veio para ficar, correndo lado a lado com o futuro das cidades e com a vitalidade de seus moradores.