É tempo de festa julina! Mais do que uma simples comemoração tradicional, as festas de época têm o poder de unir comunidades, resgatar a cultura popular e, ainda, servir como importante ferramenta de solidariedade. E é exatamente essa combinação de alegria, gastronomia típica e causa social que ganha vida desde ontem, na 4ª Vila Julina promovida pela Feapp (Federação das Entidades Assistenciais de Presidente Prudente), na Praça do Centenário.
Com a participação de 22 entidades assistenciais - entre as 33 que compõem a federação -, o evento se consolida como um dos maiores do gênero na região, não apenas pelo apelo festivo, mas pelo seu impacto direto na sustentabilidade das instituições envolvidas. São 25 barracas repletas de sabores irresistíveis: cachorro-quente, pão com linguiça, curau, pamonha, quentão, vinho quente, hambúrguer, pastel, espetinho, churros, chocolate artesanal, costela no chão, entre outros. Uma verdadeira viagem pela culinária típica brasileira que agrada todas as idades.
Mais do que comidas e música, a Vila Julina é uma experiência de pertencimento. Participar de eventos como esse é uma forma de celebrar a vida em comunidade, reencontrar amigos, dançar quadrilha, vestir-se com trajes caipiras e, acima de tudo, colaborar com causas que fazem a diferença diariamente. O público se diverte, e as entidades arrecadam recursos essenciais para manter projetos que acolhem, cuidam e transformam realidades.
Em tempos de tantas distrações digitais e isolamento social, festas comunitárias como essa reacendem a chama da convivência. Elas nos lembram que é possível se divertir com propósito, que a solidariedade pode ser celebrada com música, dança e sabor. Presidente Prudente tem em sua história o exemplo de uma sociedade que se fortalece quando se reúne em torno do bem comum.
A Vila Julina da Feapp é uma declaração de afeto, cidadania e empatia. Que o público compareça em peso, consuma com alegria e leve para casa mais do que lembranças: leve o sentimento de ter feito parte de algo maior. Porque ajudar pode e deve ser também uma festa.
