Na terceira idade, processos relacionados ao envelhecimento frequentemente mudam nossos gostos alimentares. Boa parte devido à alteração do olfato, dificuldade de mastigação, modificação das papilas gustativas, digestão mais demorada e nem sempre aquele apetite de antigamente, pois a quantidade de energia para mantermos o corpo de um idoso agora é menor, chegando a ocorrer em alguns idosos sérios graus de anemia e desnutrição.
Cuidar dos idosos em casa com doenças degenerativas graves, como a doença de Alzheimer, requer adequação ao quadro alimentar, necessária em virtude da diminuição ou perda total da memória em manterem o grau de nutrição adequado.
Filhos e cuidadores precisam entender que ao contrário de doenças como pressão alta e diabetes, em que há restrição de alimentos, para o paciente com doença de Alzheimer não há. Apenas devem ser feitos ajustes, de forma individualizada.
Verduras, legumes e frutas são o que existe de melhor para uma alimentação saudável. Delas se extraem vitaminas, sais minerais e fibras, que são importantes especialmente para idosos que permanecem mais tempo sentados e acamados. Para variar o cardápio e não haver rejeição, podem ser na forma de caldos, sopas, cremes.
Arroz e feijão são alimentos indispensáveis a quaisquer pessoas e constituem alimentação básica dos brasileiros. Para o doente com Alzheimer, mantenha regularmente estes dois alimentos. Aos poucos, acrescente grãos como lentilha, grão de bico e aveia.
Abuse na diversificação de diversas cores dos alimentos, como verde, amarelo, vermelho, que com certeza você terá menos dificuldade em fazê-lo comer. Você precisa saber os horários que seus pais e avós se alimentavam, algumas modificações poderão acontecer na velhice, entretanto, sempre bom manter os horários habituais.
Idosos não possuem hábito em ingerirem adequadamente líquidos, especialmente pacientes com perda importante da memória. Administração durante o dia de água, chás e sucos é fundamental para evitar desidratação.