Álvares Machado realiza 6ª edição do Nippon Fest

Evento ocorre hoje e amanhã, no Kaikan da Aceam, e contará com várias atrações, incluindo músicas, danças e comidas típicas

VARIEDADES - Oslaine Silva

Data 09/08/2013
Horário 08:45
 

Nesta sexta-feira e sábado, os ares de Álvares Machado estarão exalando um pouco mais da cultura oriental, com a sexta edição do Nippon Fest, com várias atrações artísticas, incluindo músicas e danças tradicionais, karaokê e taikô, e uma grande praça de alimentação oferecendo os exóticos e tradicionais pratos da culinária nipônica, como yakissoba, sashimi, sushi, tempurá, karinto, moti, manju, udon, além de pasteis, espetinhos e bebidas em geral. A entrada tem o valor simbólico de R$ 1, que segundo um dos membros da comissão organizadora, Alberto Yukio Nakada, 53 anos, será destinado à manutenção da Associação Cultural, Esportiva e Agrícola Nipo-Brasileira (Aceam), idealizadora do evento.

Jornal O Imparcial Nakada: "São aguardadas cerca de 2 mil pessoas nos 2 dias"

A festa será na sede da organização oriental, no Kaikan, situado à Rua Fernando Costa, 292, no centro da cidade, começando hoje, às 19h, e amanhã, às 18h.

De acordo com Nakada, o evento desde que começou, busca divulgar e manter a cultura japonesa e, durante os dois dias, proporcionar um encontro festivo entre os descendentes. "Queremos também mostrar aos ocidentais que nos acolheram tão bem um pouco do nosso país através das nossas culturas", destaca.

Entre as atrações musicais, Nakada ressalta a participação da banda prudentina Kanpai e diz que no sábado, o grupo Ryubo no Tomo, da Associação Okinawa de Prudente, com duas músicas "Shimauta" e "K-Pop - Oh!", apresenta a dança típica da ilha de Okinawa (Japão), odori.

São aguardadas cerca de 2 mil pessoas nos dois dias. "Convidamos todos os orientais e ocidentais para compartilharem de momentos especiais com a nossa tradição", convida.
Tradição

Chegando ao sexto ano de realização da festa, Nakada conta que tudo começou em 2008, nas comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil. "Foi para presentear nossa comunidade aqui existente e relembrar os primeiros que chegaram ao País e que foram muito importantes para os demais que viriam", recorda.

Ele conta que entre as formas de contemplar os 100 anos da imigração, receberam de presente de um empresário da cidade, Alberto Samo, o financiamento total para a construção do Torii, um portal sagrado do Japão, presente em todos os templos xintoístas do arquipélago. "Trata-se de uma espécie de porta de entrada que divide o mundo material e o mundo divino. Que segundo os xintoístas, purifica aqueles que passam por baixo dele, tendo uma vida próspera e abençoada", explica.

Por conta dessa crença, o portal foi construído na entrada da associação, para que todos que por ali passarem possam receber as boas energias. "Os japoneses acreditam que, ao passar pelo Torii, a pessoa está entrando em um ambiente sagrado", conclui.

 

Publicidade

Veja também