Após tempestade, moradores de Anhumas e Regente iniciam recuperação

Paralelamente, as equipes de limpeza pública têm atuado no recolhimento das árvores derrubadas pela força dos ventos ou que apresentam risco de queda.

REGIÃO - Iury Greghi

Data 04/10/2013
Horário 08:25
 

Moradores de Anhumas e Regente Feijó começam a se restabelecer após a forte tempestade que destelhou casas, derrubou árvores e causou alagamentos em diversos pontos das cidades. Durante todo o dia de ontem, os serviços foram voltados à limpeza das ruas e retirada dos galhos espalhados pelas vias. A expectativa é de que até o fim da semana que vem não existam mais danos aparentes nas duas localidades.

Jornal O Imparcial Equipes da Prefeitura retiram árvores em Regente Feijó

De acordo com a assessora de Planejamento de Regente Feijó, Solange Malacrida Broca, a Prefeitura já distribuiu mais de 200 colchões e 100 metros de lona para atender às famílias diretamente afetadas pelo temporal. Um dos bairros mais críticos é o Conjunto Habitacional Felipe Antenor Malacrida, onde cerca de 100 casas ficaram destelhadas. Segundo ela, o município fará a doação das telhas a quem não tiver condições de arcar com a reforma.

Paralelamente, as equipes de limpeza pública têm atuado no recolhimento das árvores derrubadas pela força dos ventos ou que apresentam risco de queda. "É um trabalho que deve levar pelo menos mais uma semana para ser concluído. Primeiro demos prioridade às famílias, agora estamos recuperando as áreas públicas", diz.

Em Anhumas, os prejuízos foram semelhantes e deixaram a população assustada. "Nunca vimos nada parecido aqui na cidade", recorda o gestor de Convênios e Projetos do Executivo, Robson Mariano. Dois dias após as intempéries, o município já calcula aproximadamente 90 famílias diretamente prejudicadas, em maior ou menor proporção. "Praticamente todas as casas destelhadas já foram recuperadas com recursos da Prefeitura", comenta.

O município cogitou declarar estado de emergência para acelerar o processo de recuperação, mas, segundo Mariano, essa possibilidade tem se mostrado inviável. Segundo ele, um dos critérios para solicitar apoio da Defesa Civil é a existência de desabrigados por conta da tempestade, o que não ocorreu.

Como informado ontem por O Imparcial, a tempestade provocou ventos de até 120 quilômetros por hora e cerca de 70 raios em 30 minutos, na madrugada de anteontem. O fenômeno ocorrido em Regente Feijó e Anhumas pode ser classificado como um tornado, segundo o pesquisador Jorge Nery, do Instituto de Astronomia e Pesquisas Espaciais (Inape) de Araçatuba.
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