Assentados fecham agência da CEF em Teodoro

“O nosso objetivo é fazer com que a Caixa Econômica Federal agilize as casas que foram protocoladas com projeto de engenharia e questões social. Estão inclusos projetos de reforma, ampliação e construção de novas casas para abrigar famílias da região do Pontal do Paranapanema", esclarece o coordenador, que adianta outras manifestações para hoje.

REGIÃO - Arize Juliani

Data 17/04/2015
Horário 08:23
 

Cerca de 120 assentados do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) estiveram, ontem, manifestando defronte a agência da CEF (Caixa Econômica Federal) de Teodoro Sampaio. Os integrantes protestaram durante o período da manhã, ocasião em que houve o bloqueio da entrada dos trabalhadores nas agências, sendo somente liberada a passagem dos gerentes e seguranças do local. Os assentados reivindicam ações do governo federal em relação aos 500 projetos propostos por meio do PNHR (Programa Nacional de Habitação Rural), que integra o MCMV (Programa Minha Casa, Minha Vida), de responsabilidade do Ministério das Cidades. O coordenador do MST, Cledson Mendes da Silva, sinaliza uma reunião agendada para hoje com a participação da superintendência da CEF para debater sobre o assunto. No entanto, a reportagem tentou contato com a instituição, mas não obteve retorno.

Jornal O Imparcial Assentados querem agilidade no processo de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida

As manifestações ocorridas em Teodoro Sampaio integram o movimento Abril Vermelho, realizado anualmente em todo o Brasil, onde ocorrem diversas movimentações no sentido de reivindicar melhorias aos assentados. Segundo o coordenador, haverá a participação de comissões de assentamentos da região de Presidente Prudente, onde será negociada agilidade no processo de 500 projetos que beneficiará as famílias assentadas e que enfatizam que os trâmites estão todos aprovados – aguardando a liberação do dinheiro.

"O nosso objetivo é fazer com que a Caixa Econômica Federal agilize as casas que foram protocoladas com projeto de engenharia e questões social. Estão inclusos projetos de reforma, ampliação e construção de novas casas para abrigar famílias da região do Pontal do Paranapanema", esclarece o coordenador, que adianta outras manifestações para hoje.

A reportagem entrou em contato com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que em nota, salienta que o órgão é responsável somente pela apresentação dos projetos aos beneficiários. O Incra enfatiza que existe um contrato para a construção de 121 casas destinadas aos assentados na região de Prudente. "Lembrando que a construção de casas é etapa posterior à obtenção de lotes, de forma que apenas famílias assentadas podem receber recursos para a construção/reforma de casas". Além disso, a reportagem contatou o Ministério das Cidades para questionar os trâmites atuais, mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.
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