Auxílio emergencial será prorrogado por dois meses

Informação foi confirmada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira; ele não detalhou qual será o valor das parcelas

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 09/06/2020
Horário 18:24
Agência Brasil - Inicialmente, benefício seria pago em três parcelas, mas agora será estendido para mais duas
Agência Brasil - Inicialmente, benefício seria pago em três parcelas, mas agora será estendido para mais duas

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou, nesta terça-feira, que o auxílio emergencial pago pelo governo federal será prorrogado por mais dois meses. As informações são do governo federal.

“O presidente já lançou e comunicou isso, que por dois meses vamos estender o auxílio emergencial. Nós estávamos num nível de emergência total a R$ 600”, disse o ministro ao participar da 34ª Reunião do Conselho de Governo, comandada pelo presidente Jair Bolsonaro. Guedes não detalhou qual será o valor das parcelas.

Inicialmente, o benefício seria pago em três parcelas de R$ 600, cada, aos trabalhadores informais, MEI (microempreendedores individuais), autônomos e desempregados para reduzir o impacto econômico durante pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o ministro, durante o período de prorrogação do benefício, o setor produtivo poderá se preparar para retomar as atividades e permitir ao país entrar na fase de “decolar novamente”. “Vamos lançar essa camada de proteção com a extensão do auxílio emergencial por dois meses, enquanto isso, organiza-se a volta, o retorno seguro ao trabalho dentro dos bons protocolos”, disse.

 

Programa de renda

O ministro da Economia informou que, em breve, será lançado o Renda Brasil, que vai unificar programas sociais. “Vamos começar agora uma aterrissagem com uma unificação de vários programas sociais e o lançamento de um Renda Brasil”, contou.

Guedes ressaltou a necessidade de gerar emprego e renda no pós-pandemia e disse que será retomado o projeto Carteira Verde e Amarela. “Porque aprendemos durante toda essa crise que havia 38 milhões de brasileiros invisíveis e que também merecem ser incluídos no mercado de trabalho”, afirmou.

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