Avanços amenizam efeitos, mas contágio da aids deve ser prevenido

EDITORIAL -

Data 14/08/2019
Horário 00:00

O que já foi uma sentença de morte hoje é tida como uma doença crônica, tratável e com seus efeitos amenizados. Devido os progressos da ciência nos campos do diagnóstico e tratamentos, bem como as políticas públicas do país, a aids não é mais um fantasma, porém seu contágio deve ser evitado e a prevenção ainda é o melhor remédio para a doença. E uma maneira importante de se evitar a propagação da aids coloca Presidente Prudente entre as principais cidades do Brasil no combate ao HIV.

Trata-se da transmissão vertical, que é a infecção pelo vírus HIV passada da mãe para o filho ao longo do período de gestação. Como abordado na edição de hoje deste diário, em Prudente, o último caso de contágio desta maneira registrado no município foi em 2008. Por conta disso, o município pode se tornar a 4ª cidade do país a ser certificada como livre da transmissão vertical. Hoje, o título foi entregue somente para Curitiba (PR) e Umuarama (PR), ao passo que a capital paulista também pleiteia a certificação.

A transmissão vertical de mãe para filho pode ocorrer de forma intrauterina, no parto ou pelo aleitamento materno, contudo, com o avanço da medicina e o acompanhamento médico, esse contágio tem sido impedido em Prudente. Tanto que, apenas neste ano, segundo informações da Prefeitura, 12 partos foram realizados na cidade e em todos eles os bebês nasceram livres do HIV em Prudente.

Os avanços são inquestionáveis e importantíssimos, porém as técnicas e processos desenvolvidos pela medicina não podem servir de aval para que as pessoas deixem de se proteger contra o vírus. Apesar de não matar com a intensidade de antes e de seus efeitos terem sido amenizados, a aids ainda é uma doença crônica que aprisiona e limita até certo ponto a pessoa, por isso deve ser prevenida e evitada.

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