Banco deve se posicionar até segunda quinzena de janeiro

Prazo é informado pela Prefeitura de Prudente, que acompanhou as visitas dos técnicos aos locais em que estão previstas as obras

PRUDENTE - ANDRÉ ESTEVES

Data 07/12/2018
Horário 06:02
Marcos Sanches/Prefeitura de Prudente - Empréstimo contempla projeto que ajudará a conter inundações no Parque do Povo
Marcos Sanches/Prefeitura de Prudente - Empréstimo contempla projeto que ajudará a conter inundações no Parque do Povo

Após três dias de visitas técnicas aos locais onde estão previstas intervenções, representantes do Fonplata (Fundo para o Desenvolvimento da Bacia do Prata) deixaram Presidente Prudente na quarta-feira. Durante sua passagem pelo município, o grupo tomou ciência de toda a documentação financeira e ambiental necessária para a liberação do empréstimo de US$ 46,8 milhões (em torno de R$ 170 milhões). Agora, a Prefeitura aguarda a confirmação para dar sequência às tratativas junto à instituição financeira internacional e à Secretaria do Tesouro Nacional. De acordo com a Secom (Secretaria Municipal de Comunicação), a previsão é que a resposta seja emitida até a segunda quinzena de janeiro de 2019.

Ainda conforme a pasta, os três membros do Fonplata conheceram de perto a realidade do município e “os benefícios que as obras sugeridas trarão para Prudente”. Desta forma, estiveram na zona norte da cidade, onde a administração propõe a abertura de avenidas ligando o Jardim Humberto Salvador ao Conjunto Habitacional João Domingos Netto e a duplicação da Rodovia Raimundo Maiolini até o distrito de Montalvão; na zona oeste, região em que planejam o prolongamento da Avenida Brasil até a Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425); e na área central do município, onde estão previstas adequações de acessibilidade no quadrilátero central e inovações tecnológicas. “A equipe conheceu ainda o Córrego do Veado, cujo projeto de macrodrenagem ajudará a conter as inundações no Parque do Povo”, expõe.

Para a viabilização do empréstimo, a Prefeitura estima taxas de juros entre 5% e 6% ao ano; carência entre 3 e 5 anos; prazo para pagamento que vai de 8 a 15 anos; e a inexistência de taxas de juros durante o prazo de carência, condições que podem ser alteradas durante as negociações.

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