Estimular a leitura e proporcionar o conhecimento de diversos gêneros literários. Este foi o objetivo da primeira edição do Bate-papo com autores, uma iniciativa que integra o projeto Monteiro Lobato, desenvolvido na Escola Estadual de Ensino Integral Ana Jacinta, em Presidente Prudente.
O evento, que ocorreu às 9h de ontem, na sala de leitura da escola, reuniu 220 alunos do 6º e 9º ano do ensino fundamental, e contou com a presença dos autores: Sérgio Pereira, Eder Quirino, Letícia Nascimento, Rafael de Campos, Diego Vilas Boas, Jonathan Freire, e da blogueira Letícia Souza Nascimento, responsáveis pela divulgação dos diversos gêneros literários, envolvendo quadrinhos, parábolas, poemas, poesias, narrativas, e até mesmo textos de online. Todo diálogo foi mediado pelo professor psicólogo e teólogo, Marivaldo Gouvêa.
Evento ocorreu ontem de manhã, na sala de leitura da unidade
A diretora da unidade, Marta de Andrade Primo Mendes de Oliveira, explica que este evento faz parte do projeto Monteiro Lobato, uma ação idealizada pelos próprios alunos, com o intuito de fomentar o acesso à cultura e educação. Para ela, o momento foi de incentivo aos estudantes que, além de aprender, poderão ter as bases para exercer a função. "Temos jovens que desenham, que possuem blog. Mostrar exemplos é trazer a realidade para dentro da sala de aula", pontua.
Para o professor de história e geografia, escritor e um dos coordenadores do evento, Sérgio Pereria de Souza, a união entre diversos pontos de vista em um mesmo espaço estimula o aprendizado. "Poesia, literatura, ilustração e os diversos gêneros fortalecem as intencionalidades do projeto", diz.
"O incentivo é o ponto principal", diz o escritor e ilustrador Jonathan Freire. Na oportunidade, ele apresentou seu trabalho "Super Dentinho", uma história em quadrinhos, que segundo Jonathan, é uma maneira de desenvolver a imaginação e, consequentemente, a concepção dos processos educacionais.
A aluna do 7º ano do ensino fundamental, Jéssica Camilly Costa Pereira, ressalta que a edição evidencia a preocupação com o conhecimento entre todos os estudantes. "Acredito que a frequência na biblioteca será maior", observa.
Observação que também é comentada pelo aluno do 7º ano, João Renato Kruger, que vê o evento como uma forma de conhecimento e interação com os "diversos tipos de histórias e texto".
