Be Active: metodologias ativas em um só lugar

OPINIÃO - Danielle Santos

Data 06/04/2023
Horário 05:00

Todos os fenômenos sociais recentes apontam para o mesmo caminho: a educação precisa se reinventar e inovar! Obviamente que esse processo deve ser acompanhado pela consolidação de políticas públicas que preconizam a valorização do professor em seu próprio entorno familiar e, consequentemente, na sociedade. Reinventar e inovar em educação parece um processo complexo, quando pensamos em um modelo diferente, talvez antes nunca pensado. 
Mas a urgência e emergência que vivemos não permite que “comecemos do zero” e, provavelmente, não precisamos disso. A ciência da educação ao longo dos séculos tem feito muitas descobertas incríveis e encontrado possíveis respostas afirmativas para os dilemas enfrentados pela escola. Porém, é preciso enfrentar esses dilemas e assumirmos de uma vez por todas que é a autonomia estudantil que pode nos abrir os melhores caminhos. O velho modelo de escola verticalizado e baseado no professor como centro do processo, já não cabe mais. 
As descobertas sobre aprendizagem autônoma e ativa exigem uma nova dinâmica na relação entre professor e estudante. Os diversos pensadores como Montessori, Freinet, Dewey, Piaget, Ausubel, Freire, em seus diferentes contextos – Europa, Estados Unidos, Brasil –, já discutiam no século XX a necessidade de modelos de ensino que expressassem a autonomia do estudante. Por meio das contribuições desses e de outros grandes pensadores, surgiram as metodologias ativas que, em síntese, contribuem para a formação de profissionais independentes e críticos. 
As metodologias ativas nos auxiliam a propor uma escola horizontal, colaborativa, em que professores e estudantes resolvem problemas com um objetivo em comum. Com a intensificação de uso das tecnologias digitais, que foi deflagrada de forma muito mais acentuada após a pandemia de Covid-19, o acesso à informação e a aceleração da inteligência artificial estão deixando os espaços escolares “no chinelo”. Então, como usar a tecnologia digital em práticas educativas mais ativas? 
A proposta inovadora da Plataforma Digital Be Active, iniciativa do Dr Adilson Guelfi, pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão e Ação Comunitária da Unoeste e parceiros, permite a gestão do ensino e da aprendizagem para a aplicação de diagnósticos de estilos de aprendizagem e das principais metodologias ativas como instrução por pares, aprendizagem em equipes, aprendizagem baseada em problemas, tudo em um mesmo ambiente, sem a necessidade de um conhecimento técnico muito apurado ou de acesso a diferentes plataformas e recursos. É gratuito, visando a disseminação de práticas inovadoras e centradas nos estudantes, permitindo com isso a sua maior autonomia e, quem sabe, maior engajamento e motivação para os estudos. 
Além de professores e estudantes, profissionais de qualquer área e que fazem treinamentos, palestras e dinâmicas de grupos, podem se valer das funcionalidades dessa plataforma, tendo em vista a sua dinâmica fácil e funcional para qualquer processo de diálogo colaborativo, do mais simples ao mais complexo. Que tal começar a sua reinvenção agora? Acesse: https://beactive.com.br/.
 

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