BPW realiza live sobre “O impacto da Lei 1085/23”

Evento dá sequência ao projeto “Trabalho igual, salário igual 2023 - Luta pelo fim da desigualdade salarial entre homens e mulheres” iniciado pela associação em 1º de maio

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 31/05/2023
Horário 11:21
Foto: Cedida
Vânia é a presidente da BPW de Prudente
Vânia é a presidente da BPW de Prudente

No dia 1º de maio, a BPW (Associação de Mulheres de Negócio de Presidente Prudente) de Presidente Prudente deu início ao projeto “Trabalho igual, salário igual 2023 - Luta pelo fim da desigualdade salarial entre homens e mulheres”. “A partir deste tema escolhemos um de acordo com nossas ações locais. E nesta quinta, 1º de junho, às 20h, realizaremos uma live, em parceria com o Partido Novo, cujo tema, será: ‘O impacto da Lei 1085/23 sob a visão: econômica, empresarial e jurídica’. Não iremos debater política, mas faremos um bate-papo, uma reflexão sobre o impacto quanto a aprovação desta lei, na visão econômica, empresarial e jurídica”, enfatiza Vania Cristina da Silva, 48 anos, presidente da associação.

“Precisamos de um trabalho de conscientização e entendimento primeiramente sobre o tema proposto, onde se abra um painel com a visão de profissionais de segmentos distintos e entender o que nosso público precisa e assim ir de encontro com essa necessidade para traçar os nossos próximos passos”, destaca.

Para quem desconhece este projeto, Vania explica que ele tem a finalidade de conquistar parcerias entre o poder público, ONGs (organizações não governamentais), sindicatos e demais entidades que têm interesse em reduzir a diferença substancial e prejudicial de salário entre homens e mulheres, e para fazer isto conclama a todos para que se juntem na realização das manifestações.

“A promoção do projeto em âmbito local é importante para o fortalecimento das alianças firmadas em gestões anteriores com parceiros e apoiadores, bem como, apoiar e manter nosso engajamento com as mulheres de negócios em todas as áreas de atuação no mercado atual”, salienta Vânia, lembrando que as  atividades realizadas desde 1° de maio seguem durante o ano caso tenham outras oportunidades de parcerias com interesse de fortalecer o tema proposto.

Missão da BPW

Vânia explica que a BPW é uma ONG, de utilidade pública e sem finalidade política partidária, que tem a missão de fomentar, coordenar e orientar dinamicamente o processo de crescimento das mulheres, estimulando sua inserção no cenário econômico, político e social, fortalecendo a comunidade local, tornando-a mais justa e humana com a participação de todos os segmentos. 

É uma organização internacional fundada na Suíça em 1930 e hoje está presente em mais de 100 países, onde realiza inúmeros projetos que fomentam o empreendedorismo, a capacitação de lideranças e implementam projetos de responsabilidade social para melhorar a qualidade de vida de mulheres e meninas em todo o mundo. 

Ela integra agências da ONU (Organizações das Nações Unidas), ECOSOC (Conselho Econômico e Social das Nações Unidas), CSW (Comissão sobre a Situação das Mulheres), OEA (Organização dos Estados Americanos), OIT (Organização Internacional do Trabalho) e participa de eventos internacionais públicos e privados, que discutem, apoiam e fiscalizam o desenvolvimento das políticas públicas para mulheres e cumprimento dos acordos internacionais. 

Desde 80 no Brasil

No Brasil, a BPW chegou na década de 80, sendo a primeira organização local fundada na cidade de São Paulo. Nacionalmente é organizada como Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais – BPW Brasil e integra o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Tem parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Nacional e a Secretaria de Políticas Especiais para as Mulheres da Presidência da República, desde 2004, o que já resultou na realização de inúmeros projetos em diversos Estados brasileiros, focados no empreendedorismo feminino, contribuindo significativamente com a autonomia feminina e automaticamente, com a igualdade de gênero, destacando-se o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios e o Projeto Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. 

Tais ações somam às importantes iniciativas que ajudam o Brasil a cumprir sua parte nos Objetivos do Milênio, Pacto Global e Beijing + 20, mantendo sua luta pela igualdade de gênero, com foco na eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher e igualdade salarial entre homens e mulheres.

SAIBA MAIS
BPW PP desenvolve vários projetos em nível nacional e/ou local:
- Março é Mulher (ações durante todo mês – comemoração do aniversário da BPW PP [8/3/85] - homenagem: ‘Mulheres que fazem a diferença’, em diversas categorias);
- Trabalho Igual. Salário Igual (ações durante todo mês - desigualdade salarial de gênero);
- Meio Ambiente (ações durante todo mês – Embaixadoras d’água – atividade de formação de “replicadoras” para conscientização ao consume incorreto da água);
- BPW DAY (26 de agosto) – Yellow Day (aniversário da BPW Internacional);
- Doando Vidas (ações durante o mês todo - conscientização e importância da doação de órgãos);
- Outubro Rosa (conscientização e importância de fazer exames preventivos);
- Confam – Convenção da federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil – BPW Brasil;
“Entre outros que realizamos nos intervalos dos eventos oficiais, como o Hackathon, de Osvaldo Cruz, palestras de protagonismo feminino, festivais com as associadas. E m novembro teremos Startup Weekend de Games, Fórum do Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Oeste Paulista: ‘Biometano e Novas Oportunidades’... e outros ainda em definição”, explana a presidente do grupo prudentino.

      Objetivos específicos do projeto
•    Combater as razões para a desigualdade de salários e agravamento da desigualdade de remuneração entre mulheres e homens, fazendo com que o trabalho das mulheres não seja subestimado;
•    Evitar que em profissões onde predominam as mulheres, os salários sejam geralmente mais baixos do que os padrões da indústria onde predominam os homens;
•    Impedir a diminuição do salário, porque as mulheres trabalham mais frequentemente parte de tempo e em empregos temporários que reduzem taxas de remuneração horária;
•    Evitar que as mulheres ganhem menos que os homens, porque mais homens trabalham em setores mais bem pagos e nos empregos mais bem pagos;
•    Exigir que mulheres melhores qualificadas tenham oportunidade de assumirem postos de comando e ganhem igual aos homens nas mesmas condições;
•    Impedir que mulheres sejam submetidas aos estereótipos de gênero que ainda predominam em na força de trabalho, que é muitas vezes agrupada em trabalho feminino e o masculino.

Fotos: Divulgação

Conheça os palestrantes da live desta quinta:

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