Bueiros na Miguel Dahma estão sem proteção

PRUDENTE - ANNE ABE

Data 25/01/2018
Horário 13:12
Marcio Oliveira, Tampas dos bueiros foram danificadas e buracos colocam em risco a segurança dos pedestres
Marcio Oliveira, Tampas dos bueiros foram danificadas e buracos colocam em risco a segurança dos pedestres

Com mais de 7,8 mil visualizações e cerca de 130 compartilhamentos, um vídeo que circula nas redes sociais denuncia a situação de bueiros na Avenida Miguel Damha, em Presidente Prudente. As bocas-de-lobo encontram-se abertas, sem a grade, deixando exposto um buraco de aproximadamente três metros. O cenário levanta o debate, uma vez que há três anos uma feirante foi levada pela enxurrada para dentro de um bueiro em outro ponto da cidade, na Avenida Manoel Goulart.

A Sosp (Secretaria de Obras e Serviços Públicos) informou que acompanha a situação e justifica que a abertura é causada geralmente por veículos que adentram as calçadas para estacionar no entorno da Capela Santa Mônica, instalada nesta avenida. A pasta garante que “está tomando as providências para corrigir os problemas ocasionados nas tampas das bocas-de-lobo”.

O autor do vídeo é o autônomo Nivaldir Pereira da Silva, 48 anos, que contabilizou oito bueiros com a mesma situação, que se intensifica em frente à capela. Ele conta que fez a publicação para alertar as demais pessoas do perigo, haja vista que muitos chegam para trabalhar no condomínio próximo quando ainda está escuro e um dos bueiros localiza-se ao fim de uma faixa de pedestres. “É perigoso, porque aos domingos têm missa e alguma criança pode acabar caindo. Além disso, as pessoas podem atravessar a rua e não ver o buraco. Como cidadão, quero ajudar a população, pagamos impostos e a administração da cidade não está ajudando”, pontua.

A esposa de Nivaldir quase foi uma das vítimas desses buracos, ao chegar para trabalhar e tropeçar em um deles. A doméstica Marilza dos Santos, 47 anos, relata que acabou deixando o crachá cair e teve que deitar no chão para resgatá-lo. Além disso, diz que, por conta do cenário, o lixo acumula no local e dificulta o escoamento da água. Desta forma, causa mau cheiro, principalmente, após as chuvas. “Tive de passar por esse constrangimento. As pessoas que passavam até acharam que tinha ocorrido alguma coisa. Já faz tempo que está assim”, declara.

Ao visitar o local apontado pelos munícipes, a reportagem pôde confirmar a situação. Bueiros encontram-se totalmente expostos, uns com as tampas de concreto quebradas, com ferros levantados. Outros, apesar de delimitados, estão sem nenhuma proteção ou aviso em meio às calçadas.

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