Cadeia

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista a favor do martelo e do tubarão-martelo

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 13/08/2023
Horário 05:30

Cadeia, cárcere, prisão, presídio e penitenciária. A cadeia em si não serve apenas para prender malfeitores e bandidos em geral. A palavra também é usada como figura de linguagem ou metáfora. Por aí. Por exemplo: cadeia alimentar. Quem está no topo da cadeia alimentar é um “preso” privilegiado, pois come do bom e do melhor, incluindo, camarão, lagosta, picanha, vinhos finos (mas há vinhos grossos, cara-pálida?), champanhe francês, uísque escocês e outras “águas” que sanhaço não bebe. Ricos estão no topo da cadeia alimentar no que se refere aos grupos humanos, bem entendido. Pobres estão na base da cadeia alimentar e tome de acém, carcaça de frango, pé de frango, farofa, rapadura e jabá, para citar alguns alimentos. E as bebidas dos pobres? Cachaça e cerveja, como todo mundo sabe.
No mundo animal, o leão, na África, está no topo da cadeia alimentar. E come bem o rei dos animais. No cardápio só carne de primeira. Carne de búfalo parece ser a preferida da fera, que também não dispensa um bom gnu, girafa, zebra e até elefante, deste que este seja filhote ou de pequeno porte. Em suma: o leão traça tudo. Até a leoa na época da procriação. E não é uma “traçada” qualquer. São centenas em dois dias. Dose pra leão.
Na Ásia, quem dá as cartas é o tigre, o maior felino do mundo. Está no topo da tal cadeia, mas ursos enormes também estão no páreo e ameaçam a hegemonia do tigre, incluindo o belo tigre siberiano, talvez o animal mais bonito do mundo. Brasil – e na América em geral -  outro felino também dá as cartas quando se trata de cadeia alimentar. Claro, é a onça-pintada, o terceiro maior felino do mundo e o maior das Américas. A capivara é um dos “pratos” favoritos da onça-pintada, também chamada de jaguar (aliás, eu queria ser dono de um Jaguar).
E a cadeia produtiva? A cadeia produtiva é de grande importância, já que pode facilitar a entrada dos trabalhadores na cadeia alimentar, o que permitiria a redução da fome no nosso amado Brasil, que tem mais de 30 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar. É uma multidão que até pode almoçar, mas não tem condições econômicas para preparar o jantar. Cadeia produtiva é um bom negócio.
Em outros tempos menos bicudos se falava muito em cadeia de rádio e televisão. Isso aconteceu inúmeras vezes durante a ditadura militar. O presifake de plantão convocava uma cadeia de rádio e tevê e tome de abobrinhas e outros legumes nos ouvidos dos incautos. Sim, incautos. Tinha gente que acreditava naquelas baboseiras. Agora, cadeia propriamente dita está à espera de quem brincou com a democracia. É o lugar deles. Por falar nisso, não sei se o Silvinei ouvirá “Siboney” na Papuda.
 
DROPS
 
Casamento: o que Deus uniu o dinheiro curto não separe.
 
O olhar não mente, é linguagem corporal visual.
 
Quem corre atrás do prejuízo nunca alcança o lucro.
 
O Pão de Açúcar deve ter gosto de terra.
(Barão de Itararé)
 
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