Câmara pede que MPE intervenha sobre falta de medicamento

Por meio de nota, Ministério Público Estadual respondeu que Promotoria aguarda resposta do DRS-11

PRUDENTE - WEVERSON NASCIMENTO

Data 11/07/2021
Horário 08:30
Foto: Freepik
Medicamento é crucial para gestantes com trombofilia
Medicamento é crucial para gestantes com trombofilia

Reconhecendo a dificuldade enfrentada por gestantes quanto à ausência da enoxaparina sódica em Presidente Prudente e região, na quinta-feira, a 18ª Legislatura da Câmara Municipal de Presidente Prudente pediu para que o MPE (Ministério Público Estadual) intervenha sobre a falta da medicação.
Conforme o Departamento de Comunicação da casa de leis, o vereador  Tiago Santos de Oliveira (PTB), cuja esposa precisou fazer uso do medicamento durante toda a gestação, também teve requerimento de sua autoria aprovado durante sessão ordinária cobrando o Estado sobre a necessidade de fornecer o medicamento de alto custo.
O vereador Douglas Kato Pauluzi (PTB), segundo o departamento, também pediu providências para o município cobrar do DRS-11 (Departamento Regional de Saúde) o restabelecimento do fornecimento da medicação. A parlamentar Joana D'arc Patrício do Nascimento (PSB), professora Joana D’arc, por sua vez, protocolou requerimento pedindo informações sobre a falta do medicamento, que é utilizado nos casos de pós-Covid-19 e, principalmente, em gestantes com trombofilia.
De acordo com a casa de leis, em ofício encaminhado ao MPE, o chefe do Legislativo prudentino,  Demerson Dias (PSB), relatou ter recebido “inúmeras reclamações de munícipes”, além de matérias na mídia local sobre o fato do não fornecimento deste medicamento de alto custo tão essencial na FME (Farmácia de Medicamentos Especializados) de Presidente Prudente.
Contudo, acrescentou que o que vem chamando atenção dos parlamentares é o custo da enoxaparina. “Com aplicação diária, o custo se torna elevado para a maioria das famílias brasileiras, o que não é diferente em Presidente Prudente e região. Entretanto, em que pese a urgência e necessidade deste medicamente, gestantes e pessoas acometidas de outras enfermidades, têm recebido a simples e dolorosa informação: o AME não possui o medicamento para fornecer e, muito menos, previsão de quando chegará”, alertou Demerson Dias no ofício.
Na tarde de sexta-feira, a reportagem solicitou um posicionamento para o MPE (Ministério Público Estadual), que respondeu, por meio de nota, que a Promotoria aguarda reposta do Departamento Regional de Saúde. 

SAIBA MAIS

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