Casos de tráfico elevam 16,6% em fevereiro

De acordo com balanço da SSP, em âmbito regional, maioria das ocorrências teve aumento, inclusive, prisões em flagrante

PRUDENTE - VICTOR RODRIGUES

Data 25/03/2017
Horário 10:53
 

As ocorrências de tráfico de drogas tiveram um aumento de 16,6% em fevereiro, com relação a janeiro deste ano, na região de Presidente Prudente. De 102 casos registrados no primeiro mês do ano, os números subiram para 119. Assim como o tráfico, os demais tipos de ocorrências apresentaram aumento de forma geral, somente o porte de drogas, que são pequenas porções apreendidas com usuários, é que teve queda, de 114 casos em janeiro para 95 de fevereiro. As prisões em flagrante também aumentaram de 191 para 200 no mês passado, assim como os inquéritos policiais instaurados, que subiram de 906 para 928.

Os dados foram divulgados no fim da tarde de ontem pela SSP (Secretaria Estadual de Segurança Pública) e se referem a um balanço das 53 cidades da 10ª RA (Região Administrativa) do Estado, localizada no oeste paulista. A cidade que tem os maiores registros é Presidente Prudente, que é a maior e mais populosa da região.

Para o diretor do Deinter-8 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), Walmir Geralde, os números revelam grande crescimento das ocorrências, já que fevereiro tem menos dias que janeiro, assim como os demais meses. "Fevereiro vai até o dia 28. Se dividirmos o montante pelo número de dias, teremos um aumento considerável na média geral de crimes", expõe.

A maioria das prisões em flagrante é por tráfico de drogas, seguida por violência doméstica, quando o infrator é penalizado pela Lei Maria da Penha, e furtos.

Uma das razões de bastante flagrantes de drogas é que a região está situada às margens de duas divisas de Estados, Mato Grosso do Sul e Paraná. "Não temos muitos traficantes, mas temos grande trânsito de drogas que passam pelas rodovias e vicinais de toda a vizinhança, por carros, ônibus, caminhões, de diversas formas. São drogas oriundas de diversos lugares, e, muitas vezes, o destino da droga são outras regiões", aponta a autoridade.
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