Central de Valorização de Resíduos pode processar 700t de materiais por dia

Foi apresentada nesta manhã a unidade que fica em Caiabu e atenderá municípios e indústrias situadas em um raio de 60 km da cidade

REGIÃO - GABRIEL BUOSI

Data 22/05/2021
Horário 12:20
Foto: AI
Apresentação do Centro de Valorização de Resíduos ocorreu na manhã de ontem
Apresentação do Centro de Valorização de Resíduos ocorreu na manhã de ontem

Ocorreu na manhã de hoje em Caiabu a apresentação da Central de Valorização de Resíduos, da Transforma Energia, que acaba de entrar em operação comercial. O projeto é uma alternativa mais econômica para a destinação final dos rejeitos de dezenas de municípios do oeste paulista e indústrias situadas em um raio de 60 km. Com 51 alqueires de espaço para a realização do trabalho e estimativa de processamento de 700 toneladas ao dia, a empresa chega para contribuir e trazer soluções para uma temática já conhecida da região de Presidente Prudente: a dificuldade de se realizar a valorização dos resíduos.

O evento teve início por volta das 9h, na central que fica na Rodovia Salim Farah Maluf (SPA 431/425), km 8,5. De acordo com o presidente executivo da empresa, Felipe Barroso, o projeto tem como objetivo atender ao novo marco regulatório do saneamento de se reaproveitar os materiais ao máximo que se conseguir, destinando aos aterros apenas o que realmente não for possível de ser reutilizado. Nesta iniciativa, são duas frentes que estão em operação comercial.

“Conseguiremos, por exemplo, processar materiais como armários, cadeiras, podas de árvores, colchões e outros que deverão virar uma espécie de combustível para a geração de energia elétrica. Já com os resíduos da construção civil é possível triturar os materiais e transformar em areia ou pedras, que serão reutilizadas no próprio setor da construção”, afirmou Felipe. Já os materiais ferrosos serão vendidos como sucata para a devida reciclagem e destinação final.

A Transforma Energia foi idealizada há dois e acaba de conseguir a licença de operação. Em todo o país, este é o primeiro empreendimento da empresa, que viu no oeste paulista uma ótima oportunidade de instalar um projeto sustentável e duradouro. “A nossa ideia sempre foi dar o devido valor aos resíduos, recuperando-os, e contribuir com o meio ambiente. Temos um papel social também, visto que contratamos pessoas que estavam em situação de vulnerabilidade social no município, capacitando elas e dando a oportunidade do trabalho”.

Sobre a escolha da região, Felipe lembrou que essa é uma área considerada como “zona vermelha” pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), pelos problemas antigos com relação à vida útil dos seus aterros e também com a problemática da destinação correta dos resíduos. “Ou seja, é uma região chamativa para quem quer fazer a diferença. Esse projeto tem previsão de vida útil de 99 anos e estamos bem animados”, finaliza.

 

 

 

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