Chefe escoteiro: um guia para a vida

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 07/08/2025
Horário 05:25

Neste dia 6 de agosto, celebramos uma figura muitas vezes invisível aos olhos do grande público, mas essencial na formação de cidadãos comprometidos, solidários e conscientes: o chefe escoteiro. Muito mais do que um voluntário, ele é um verdadeiro educador social, que dedica tempo, energia e coração ao desenvolvimento de crianças e jovens dentro dos princípios do escotismo.

Como compartilhado por O Imparcial, em Presidente Prudente, os grupos Guayporé e Monte Carmelo são exemplos locais de como a dedicação desses voluntários impacta diretamente a formação de crianças e adolescentes

Em tempos de tantas distrações digitais e individualismo crescente, o escotismo ressurge como uma alternativa viva e necessária para a construção de valores duradouros. Nesse cenário, o chefe escoteiro atua como ponte entre o presente e o futuro, guiando as novas gerações por caminhos de responsabilidade, ética, respeito à natureza e amor ao próximo.

O trabalho voluntário exercido pelos chefes escoteiros é movido unicamente pelo desejo de fazer a diferença. Sem qualquer remuneração financeira, eles oferecem o que têm de mais valioso: o tempo. E o fazem com alegria, com espírito de equipe, com entusiasmo e, sobretudo, com o compromisso de transformar o mundo por meio da educação não formal.

Sob sua liderança, meninos e meninas aprendem sobre solidariedade, companheirismo, resiliência, empatia e civismo — lições que ultrapassam o campo das atividades ao ar livre e que ecoam pela vida adulta. O chefe escoteiro é exemplo, é modelo de caráter e de serviço, e representa o elo que mantém vivo um dos movimentos mais tradicionais e respeitados do mundo.

Celebrar o Dia do Chefe Escoteiro é reconhecer o valor de quem, silenciosamente, forma líderes, desperta talentos e cultiva a esperança de um futuro melhor. É também um convite para que mais pessoas se juntem a essa missão de educar pelo exemplo e pela ação.

Num mundo em que tanto se fala sobre transformação social, talvez devêssemos olhar com mais atenção para aqueles que já estão agindo — discretamente, com lenço no pescoço, bússola na mão e um coração cheio de propósito.

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